Uma chacina deixou 11 mortos em um bar no bairro do Guamá, em Belém, por volta das 16h deste domingo (19), segundo a polícia. Uma pessoa ficou ferida e está sob proteção policial.
Policiais em frente ao bar onde a chacina ocorreu: — Foto: Jalilia Messias/TV Liberal
De acordo com a Polícia Militar, sete homens encapuzados chegaram ao local em uma moto e três carros e dispararam contra as vítimas. Quase todas foram baleadas na cabeça, segundo o secretário de segurança pública do Pará, Ualame Machado. Não há informações sobre a motivação do crime.
Dos 11 mortos, 6 são mulheres e 5 são homens. Um vídeo feito logo após o massacre mostra as vítimas baleadas e caídas pelo estabelecimento. Uma mulher estava deitada em cima do balcão do bar. Havia mais pessoas no local, mas elas conseguiram fugir, segundo Machado.
Até as 20h, as autoridades havia identificado 7 dos mortos, mas os nomes e as idades não foram divulgados.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o crime e realiza buscas, mas, até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
Bairro recebeu Força Nacional
O Guamá é o bairro mais populoso de Belém e um dos sete da região metropolitana da capital paraense que receberam, em março, o reforço no policiamento por parte da Força Nacional, em março, em razão dos elevados níveis de criminalidade.
Ao todo, 274 agentes fazem o patrulhamento nesses locais, batizados de territórios de pacificação pelo governo estadual. Segundo a gestão Helder Barbalho (MDB), houve queda dno número de mortes no primeiro mês de atuação: foram 17, ante 19 nos 30 dias anteriores.
Em todo o estado, o número de mortes violentas caiu no 1º trimestre na comparação com 2018. Foram 756 neste ano, ante 996 no mesmo período do ano passado – uma queda de 24%.
Outras chacinas
A última chacina registrada na Região Metropolitana de Belém havia ocorrido em 1º de janeiro quando 5 pessoas foram mortas no bairro da Cremação por homens encapuzados que chegaram em dois carros.
Em 2018, houve duas. Em abril, 9 pessoas foram mortas em Belém e Ananindeua. Em outubro, oito foram assinados no bairro do Tapanã, na capital.
A maior onda de assassinatos ocorrida no estado foi em janeiro de 2017, quando 28 pessoas foram mortas num intervalo de 24 horas, após o assassinato de um policial militar.
Fonte: G1
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