quinta-feira, maio 23, 2019

Atividade da construção potiguar segue em dificuldades

A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que a atividade do setor sofreu forte contração em abril e ficou abaixo do padrão usual para o período. Com esse resultado, o índice alcançou o nível mais baixo para um mês de abril, da série histórica iniciada em 2010. Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu. O nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), por sua vez, manteve-se baixo e estável entre março e abril, em 46%.

FOTO: ALBERTO LEANDRO/ARQUIVO/PORTAL NO AR

Em maio, os indicadores de expectativas caíram pelo segundo mês consecutivo, após o pico de otimismo registrado em março, e retomaram ao nível de dezembro de 2018. Portanto, as perspectivas dos empresários da Indústria da Construção em relação aos próximos seis meses encontram-se negativas no que diz respeito ao nível de atividade, às compras de insumo e matérias primas, aos novos empreendimentos e serviços e ao número de empregados. Por sua vez, a intenção de investimento registrou recuo pelo terceiro mês consecutivo.


Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 23/05 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, as perspectivas com relação ao nível de atividade, às compras de insumos, aos novos empreendimentos e ao número de empregados se mantem positivas, embora menos otimistas, e o índice de intenção de investimento ficou estagnado, após três quedas consecutivas.

Para ler a íntegra da Sondagem Indústria da Construção do RN: https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Sondagem-Industria-da-Const_abr19.pdf


EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA

Os resultados da Sondagem Indústria da Construção CNI/CBIC/FIERN, realizada entre os dias 2 e 13 de maio, mostram que a atividade do setor registrou acentuada queda em abril, e ficou abaixo do padrão usual para o período. Vale ressaltar que este cenário de retração vem se repetindo, ininterruptamente, desde outubro de 2013.

O indicador do nível de atividade recuou 9,3 pontos, passando de 42,6 para 33,0 pontos, mostrando forte recuo na atividade em relação ao mês anterior (valores abaixo de 50 pontos indicam queda). Trata-se do menor índice para um mês de abril de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2010. Na comparação com abril de 2019, o indicador caiu 3,3 pontos (36,6 pontos).

O indicador do nível de atividade efetiva-usual decresceu 2,3 pontos, ao passar de 28,2 para 25,9 pontos, revelando que na avaliação dos empresários a atividade estava abaixo do padrão usual para os meses de abril. Na comparação com o igual mês do ano anterior, entretanto, o índice subiu em 9,2 pontos (16,7 pontos).

Fonte: Portal no Ar

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