O Rio Grande do Norte registrou, em um intervalo de cinco anos, mais de 25 mil acidentes de trabalho. Os dados consolidados estão no Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, ferramenta online do Ministério Público do Trabalho. No mesmo período, entre os anos de 2012 e 2017, 146 pessoas morreram em decorrência de acidentes desse tipo. A estimativa é que, de 2012 até hoje, a quantidade de acidentes passe dos 31 mil. Os números chamam atenção para a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual, os EPIs, que além de serem obrigatórios, fazem a diferença para salvar vidas nos casos de acidente.
Todas as atividades profissionais que possam representar algum tipo de risco físico para o trabalhador devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs, que podem ser encontrados e lojas especializadas que possuem grande variedade de equipamentos de proteção individual, como botas, luvas, máscaras, coletes, cintos, capacetes, óculos, protetores auriculares, capas e aventais.
Equipamentos de Proteção Individual para acidentes de trabalho. Cedida
“Esses equipamentos de proteção individual só podem ser comercializados e devem ser adquiridos pelas empresas quando eles tem o Certificado de Aprovação expedido pelo Ministério do Trabalho. Eu recomendo a aquisição desses materiais em lojas que vendam produtos de qualidade no estado”, explica o engenheiro de segurança do trabalho, José Luiz Junior, com mais de 20 anos de experiência no mercado local.
Todos esses acessórios são indispensáveis para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências mais graves em casos de acidentes de trabalho. O EPI também evita que o profissional seja exposto a doenças que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida durante e depois da fase ativa de trabalho. Os equipamentos de proteção individual devem ser fornecidos de forma gratuita ao trabalhador, como estabelece a norma técnica NR6.
“Nas noa para fazer a escolha mais adequada à sua necessidade, ao que é preciso para a atividade de sua empresa. É um investimento necessário que pode ter um impassas lojas, além de encontrar toda a variedade de equipamentos, o cliente recebe assistência técnico fundamental para salvar vidas ou evitar graves sequelas para os trabalhadores que venham a se acidentar”, explica a diretora de relacionamento do grupo O Borrachão, Renalle Diniz Costa.
Acidentes de trabalho em números
Os números são impressionantes e preocupantes, apontando para a necessidade do empreendedor de exigir de sua equipe o uso adequado dos EPIs. Entre os anos de 2012 a 2017, dos 25.756 acidentes de trabalho registrados no RN, 69% resultaram em auxílios-doença, com um impacto previdenciário de mais de R$ 184 milhões e a perda de 4.362.637 dias de trabalho. Além disso, 146 pessoas morreram durante a atividade profissional.
Esses dados foram os últimos consolidados pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho. Mas a ferramenta faz uma estimativa dos números em tempo real. Com 1 acidente de trabalho estimado a cada 2 horas e 2 minutos, o Rio Grande do Norte pode ter ultrapassado os 31.300 acidentes desde 2012. O Observatório também estima 1 morte a cada 14 dias e 12 horas, o que resultaria em 182 óbitos.
Entre os acidentes mais frequentes, estão os cortes, as fraturas, lesões, contusões e esmagamentos. As atividades de atendimento hospitalar, confecção de peças de vestuário, atividades de Correio, comércio varejista e construção de edifícios estão entre os setores econômicos com mais comunicação de acidentes ao Ministério Público do Trabalho.
Fonte: portal no Ar
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