Professores do programa Projovem Urbano que dão aulas dentro e fora de presídios do estado estão sem receber salários desde janeiro deste ano. A informação foi repassada ao G1 por profissionais, que reclamam da situação. Em nota, a Secretaria de Educação confirmou o atraso.
O programa de educação de jovens conta com parcerias do governo federal com estados e municípios. O caso específico abrange os profissionais contratados pelo Estado.
São 14 professores e 4 formadores que atuam na parte administrativa do projeto e que estão sem receber o pagamento. Eles atendem a um público de 110 estudantes, em duas turma, sendo uma dentro da penitenciária de Alcaçuz e outra na cidade de Nísia Floresta.
Cada um dos profissionais recebe um salário bruto de R$ 2.400, repassado ao estado pelo Governo Federal. Em nota, a Secretaria da Educação e da Cultura informou que o recurso para pagamento dos professores está "assegurado" e que o atraso foi provocado por questões burocráticas.
"O pagamento ainda não ocorreu por conta do tramite processual entre as pastas da Educação e Administração. A expectativa é que essa situação seja resolvida nos próximos dias", informou a pasta.
O programa, que tem como objetivo oferecer a conclusão do ensino fundamental para jovens de 18 a 29 anos de idade, começou a ser aplicado na Penitenciária Estadual de Alcaçuz em 2013.
Fonte: G1
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