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sábado, julho 14, 2018

Cosern firma acordo com a Caixa e Lotéricas voltam a receber contas de energia

FOTO: ALBERTO LEANDRO/ARQUIVO/PORTALNOAR

A Cosern e a Caixa Econômica Federal formalizaram nesta sexta-feira (13) a renovação do convênio que permite as Casas Lotéricas arrecadarem as faturas de energia elétrica. O serviço começa a operar neste sábado (14).

O pagamento da tarifa energética em Casas Lotéricas estava suspenso desde o dia 31 de junho, quando venceu o último contrato firmado entre a Cosern e a Caixa Econômica.

O novo acordo, segundo a Cosern, atende ao pedido dos consumidores. Além disso, o convênio assegura ganhos a Caixa e aos agentes lotéricos e dá mais opções para os clientes do grupo energético.

Fonte: Portal no Ar

Doações arrecadadas para moradores afetados por inundações chegam a Touros, RN

Doações para desabrigados de Touros, RN, chegaram na manhã deste sábado (14) à cidade (Foto: César Lopes)
Doações para desabrigados de Touros, RN, chegaram na manhã deste sábado (14) à cidade (Foto: César Lopes)

As doações arrecadadas pela Arquidiocese de Natal, para ajudar as pessoas afetadas pelas inundações em Touros, no Litoral Norte, chegaram à cidade na manhã deste sábado (14). O material será distribuído pela paróquia local para os desabrigados.

A arquidiocese da capital arrecadou material de limpeza, colchões, roupas, material de higiene pessoal, alimento, dentro outras coisas, durante a campanha realizada nesta semana.

O Município decretou situação de emergência no sábado passado, dia 7, por causa das inundações provocadas pela chuva.

Moradores perderam móveis, roupas e objetos pessoais com a inundação. Segundo a Secretaria de Administração da cidade, cerca de 8 mil pessoas foram atingidas direta ou indiretamente pelos estragos provocados pelas chuvas.

A prefeitura informou que está vacinando a parte da população que foi atingida pelas inundações visando a evitar a proliferação de doenças. O Exército Brasileiro também foi enviado a Touros, para ajudar no escoamento da água nos pontos de alagamento.

Município de Touros decretou situação de emergência por causa das fortes chuvas (Foto: Divulgação/Defesa Civil )
Município de Touros decretou situação de emergência por causa das fortes chuvas (Foto: Divulgação/Defesa Civil )

Fonte: G1

Expectativa é de ampliação da safra

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Para este ano, em decorrência da ocorrência de chuvas mais intensas no litoral, a previsão é de elevação da safra de cana-de-açúcar em 5,3%, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os cálculos da Companhia, porém divergem dos que são realizados pelo IBGE. Isso porque o Instituto compila dados relativos a cada ano civil – iniciado em 1º de janeiro e findo em 31 de dezembro. Já os levantamentos da Conab são feitos na safra, cujo plantio é feito num ano e a colheita, no seguinte.

As projeções da Conab para a safra 2018/2019 é que ela deve ser 5,3% superior à de 2017/2018. No estado, a produção deve passar a 2,65 milhões de toneladas. O aumento na produção no Rio Grande do Norte acompanha a tendência do Nordeste. Após anos consecutivos de seca e queda no cultivo da cana-de-açúcar na região, a projeção para 2018/2019 é de 42,29 milhões de toneladas. O número marca um crescimento de 2,7% em relação à safra passada.

Considerada uma das grandes alternativas para o setor de biocombustíveis, a cana-de-açúcar tem grande potencial na produção de etanol. A expectativa nesse primeiro levantamento da safra 2018/19 é de que a produção brasileira seja de 28,16 bilhões de litros, aumento de 1,4% em relação à safra passada, que atingiu 27,76 bilhões de litros.

Fonte: Tribuna do Norte

Seca reduz produção de cana- de-açúcar no RN

Os seis anos de seca severa no Rio Grande do Norte modificaram não somente as paisagens no sertão, mas também no litoral. Um dos principais itens da produção agrícola local, a cana-de-açúcar, sofreu queda de produção de 15,27% entre os anos de 2012 e 2016 – de 4,2 milhões de toneladas para 3,6 milhões de toneladas – e de 15,25% na área colhida, segundo dados mais recentes da Produção Agrícola Municipal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cana-de-açúcar, ao lado da fruticultura irrigada, são os dois itens mais relevantes da pauta agrícola do estado na atualidade.

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Produção de cana-de-açúcar sofreu redução de 15,27% entre os anos de 2012 e 2016 em todo o RN

“A falta de chuvas nesses últimos anos, atrelada à falta de uma política de preços remuneradora contribuíram para a diminuição da produção no setor. Além disso, os casos de corrupção no âmbito da Petrobras foram muito prejudiciais aos canavieiros. Ao longo desses últimos anos ocorreu um achatamento do preço do etanol e isso gerou um prejuízo enorme”, analisa o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí (Sonal), Eduardo Farias. Na empresa que preside, a Usina Baía Formosa, no litoral Sul do estado, cerca de 90% da área plantada é voltada à produção do etanol, distribuído no Nordeste para as empresas Raízen, BR Distribuidora e Ipiranga. Para a produção do açúcar consumido na maioria dos lares e estabelecimentos no País, sobram 10%.

A expectativa de melhoria do setor sucroalcooleiro é que a venda direta do etanol produzido nas usinas aos postos de combustíveis, sem a necessidade da entrega à distribuidoras, contribua para a melhoria do atual cenário financeiro do setor. “O Brasil recebe a sobra da produção americana. Algo em torno de 1,5 bilhão de litros por ano. Isso está errado. Nós produzimos etanol de melhor qualidade, mais limpo e mais ecológico. Além disso, com a venda direta, nós iremos conseguir baixar o preço do litro em R$ 0,15 ou R$ 0,20. Os produtores colocam isso como uma alternativa”, destaca Eduardo Farias. Leia mais sobre a venda direta na Página 2. 

De acordo com o técnico sênior do IBGE/RN, Elder de Oliveira Costa, a produção de cana-de-açúcar no Brasil varia de acordo com o interesse dos usineiros e do próprio mercado consumidor. “O mercado é quem dita as regras. Por isso que existem essas variações de um ano para o outro”, esclarece. No cenário nacional, a produção de cana-de-açúcar vem sofrendo variações para cima e para baixo desde 2013, quando atingiu o recorde de produção na década: aproximadamente 700 milhões de toneladas.

Conforme explicado por Elder de Oliveira Costa, a cana-de-açúcar se insere na lavoura temporária de longa duração, cujo plantio começa num ano e a colheita, no seguinte. No Rio Grande do Norte, além dela, o melão e a mandioca estão entre os itens que integram essa lavoura. Na temporária, grãos como o arroz, feião, feijão verde, milho, milho verde, além do algodão, são semeados basicamente para a subsistência do agricultor. “O valor das lavouras temporárias são insignificantes para a economia do Estado como um todo. O que está levando a produção agrícola do Rio Grande do Norte na atualidade é a fruticultura e a cana-de-açúcar”, afirma. No Rio Grande do Norte, o plantio da cana-de-açúcar deverá começar na segunda quinzena de agosto com colheita programada para fevereiro do próximo ano. 

Evolução da produção
Acompanhe abaixo a evolução da produção de cana-de-açúcar no Rio Grande do Norte de acordo com os dados mais recentes da Produção Agrícola Municipal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Área colhida (hectares)
2012 -  71.296

2013 -  66.121

2014 -  65.887

2015 -  59.487

2016 - 60.422

Quantidade produzida (toneladas)
2012  - 4.267.958

2013  - 3.806.558

2014  - 3.899.348

2015  - 3.724.046

2016  - 3.615.991

Fonte: Produção Agrícola Municipal / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Tribuna do Norte

Apesar de custo alto, procura por seguro para celular dispara no Brasil


Em meio aos altos índices de criminalidade no País, as seguradoras estão faturando com o aumento da demanda por seguro de aparelhos de telefone celular. Atualmente, já existem 2,5 milhões de aparelhos segurados, mas a expectativa é que esse número alcance 4,5 milhões de usuários até o fim do ano, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Em um ano, o valor total pago em mensalidades pelos usuários desse produto saltou 70%, de R$ 530 milhões, em 2016, para R$ 900 milhões, em 2017. Segundo a FenSeg, o total desembolsado corresponde a cerca de 15% a 25% do valor do aparelho, dependendo da cobertura contratada. No ano passado, 300 mil donos de aparelhos segurados foram indenizados. “O custo (ao consumidor) não é tão bom. O risco eleva o preço”, disse Bruno Kelly, professor da Escola Nacional de Seguros.

Um exemplo de cliente da modalidade é a gerente de projetos Viviane Queiroga, que já está na sua segunda apólice de seguro de aparelho telefônico. A primeira foi resgatada sete meses após a contratação, quando teve o telefone roubado. O investimento foi elevado, entre as parcelas mensais de R$ 75 que já tinham sido quitadas e a franquia de 32% do valor do aparelho, paga na ocasião do roubo, ela calcula ter desembolsado cerca de R$ 2 mil, a metade do valor do celular roubado.

“Acabei com o mesmo aparelho e pela metade do preço que pagaria. Se eu tivesse sido roubada sem o seguro, teria de comprar outro”, ressaltou Viviane, lembrando que o atendimento de sua seguradora passou longe da perfeição. “Deu trabalho. Enviei várias mensagens dizendo que não aceitaria um modelo inferior, que era o que estavam me oferecendo. Mas daí eles disseram que procurariam um fornecedor e acabaram me dando um aparelho do mesmo nível”, ressaltou.

O novo telefone já tem uma nova apólice contratada, dessa vez com prestações mais elevadas, de cerca de R$ 120, mas taxa de franquia mais baixa, 23% do valor do bem. “No fim das contas sairá praticamente o mesmo custo caso eu seja roubada novamente”, disse ela.

Risco alto

O cálculo do risco leva em consideração a incidência de roubos e furtos de aparelhos. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou no boletim interno da agência reguladora, na última quarta-feira, uma alteração no cronograma do projeto Celular Legal, para antecipar o bloqueio de aparelhos irregulares no Rio de Janeiro. A medida atende a um pedido do interventor federal no Rio, general Braga Netto.

O bloqueio de aparelhos roubados já ocorre desde 2002, mas a partir de 2015 passou a ser possível fazê-lo sem o número do Imei (espécie de identidade de cada aparelho). O problema é que até os celulares bloqueados são fraudados para que possam ser reutilizados.

O projeto Celular Legal, que a Anatel coordena, tem o objetivo de coibir a aquisição de aparelhos adulterados, roubados e extraviados. Desde 22 de fevereiro deste ano, os usuários de celulares irregulares habilitados em Goiás e no DF estão recebendo mensagens informando que os aparelhos serão desativados. A segunda fase, que começa em 23 de setembro, incluirá os demais Estados do Centro-Oeste, a região Sul, além de Acre, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A terceira e última fase terá início em 7 de janeiro de 2019, abrangendo o Nordeste e os demais Estados das regiões Norte e Sudeste.

“Por que o número de bloqueios não cai? Porque ao mesmo tempo aumenta o número de usuários e de aparelhos. É óbvio que há mecanismos sendo debatidos, de combate a essas tentativas de driblar esse tipo de bloqueio (do Imei). Há uma discussão internacional até sobre dar mais robustez aos aparelhos para dificultar esse tipo de fraude. Mas o número de smartphones tem subido, então a base tem crescido. Não dá para isolar uma variável a outra”, avaliou o gerente de Regulamentação da Anatel, Felipe Roberto de Lima.

Há cerca de um mês, o general Braga Netto reconheceu, durante uma palestra, a dificuldade que o comando conjunto da intervenção federal no Rio tem enfrentado em reduzir os roubos de rua no Estado. Segundo ele, esse tipo de ocorrência está atualmente concentrada em roubo de aparelhos de telefone celular Por isso seria necessária a colaboração da Anatel para o bloqueio de aparelhos. Entre março e maio, os roubos de rua caíram só 1,43%, informou o general durante palestra.

Fonte: Estadão