A Secretaria Estadual de Saúde (SESAP) disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não foi comunicada oficialmente sobre o caso de uma médica infectologista do Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, que teria rasgado a receita de um paciente por este respondê-la que não votaria em Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência que disputa o segundo turno com Fernando Haddad (PT).
A Sesap informou ainda que não foi comunicada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do estado (SindSaúde-RN), que denunciou o caso à imprensa, nem pelo próprio hospital onde teria ocorrido o fato. A pasta adiantou que a conduta da médica denunciada não é a da Sesap, nem do hospital e que esse tipo de comportamento não é a orientação que a secretaria dá aos profissionais. Somente depois que tomar conhecimento do caso formalmente é que a Sesap poderá tomar providências em relação ao caso, segundo sua assessoria.
O Sindicato dos Médicos (Sinmed-RN) também foi procurado para falar sobre o assunto, mas disse que não poderia se pronunciar sem ter conhecimento sobre o caso, já que também não foi informado sobre a denúncia. O portalnoar.com não conseguiu até o momento contato com a diretoria do hospital.
De acordo com o SindSaúde, uma médica infectologista, cujo nome não foi divulgado, atendeu no hospital Giselda Trigueiro um paciente de 72 anos, que é funcionário aposentado da unidade, na manhã de ontem (8) e, antes de entregar-lhe a receita, questionou em quem ele iria votar no segundo turno para presidente. Ao ouvi-lo responder que não votaria em Jair Bolsonaro, a médica teria rasgado a receita e se retirado do local onde outros servidores teriam presenciado a cena.
O Sindicato junto ao paciente diz que procurou a ouvidoria da unidade de saúde e fez ainda um Boletim de Ocorrências que foi divulgado junto com a denúncia.
Fonte: Portal no Ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!