O arrombamento da agência bancária do Bradesco na cidade de Almino Afonso, Oeste potiguar, a 332 quilômetros de Natal, foi a 46ª ação criminosa contra bancos e/ou instituições financeiras no Rio Grande do Norte só em 2018. A ocorrência foi a primeira no mês de outubro e a segunda em pouco mais de dois meses na cidade.
Policiais Civil deverão atuar no reforço à segurança, durante as eleições 2018, recomenda o MP — Foto: Polícia Civil do RN/Divulgação
Até o momento, conforme dados repassados pela área da segurança, os 46 ataques aconteceram em 22 cidades diferentes do Rio Grande do Norte e em alguns casos, como em Natal, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Almino Afonso e Parelhas, mais de um ataque por cidade foi registrado por parte dos bandidos.
Na madrugada desta terça-feira (02), o crime foi praticado por um grupo de dez homens fortemente armados, que invadiu a cidade por volta das 3h. De acordo com informações da Polícia Militar, os bandidos entraram na cidade em dois carros e tiveram tempo de arrombar a entrada da agência e, logo em seguida, explodir o caixa eletrônico. Não bastasse o roubo, o grupo ainda disparou tiros pela cidade e metralhou uma base da PM, deixando marcas de tiro nas paredes do local e um rastro de medo na cidade.
Os policiais informaram ainda que, durante a fuga, o grupo espalhou grampos pela BR-226, dificultando as perseguições dos oficiais de segurança. Nenhum policial ou morador ficou ferido. A polícia fez buscas na área, mas nenhum suspeito foi preso até o fechamento desta reportagem.
Os arrombamentos a instituições financeiras vem apresentando modo de operação semelhante em quase todas as situações. Os criminosos invadem as cidades na madrugada, pegando a cidade e a polícia de surpresa, deixando um rastro de medo nos municípios.
Quem acaba tendo de arcar com os danos são as instituições financeiras, que perdem as quantias e ainda precisam fazer os reparos nas agências. Além dos bancos em si, o prejuízo acaba ficando também para a população do município atacado que precisa se deslocar para cidades vizinhas para fazer suas transações bancárias, o que gera custos para os usuários além do perigo de ser alvo dos bandidos em uma eventual viagem.
Fonte: Tribuna do Norte
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