O Brasil teve 483 mortes por febre amarela no período entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho de 2018, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (9). No mesmo período foram registrados 1.376 casos da doença.
Aedes aegypti fêmea é a transmissora da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação
O Sudeste é a região mais afetada e São Paulo tem o maior número de casos confirmados do país: 555 casos até a data do boletim. Minas Gerais aparece em segundo lugar com 532 casos, seguido de Rio de Janeiro com 282 casos.
O Ministério da Saúde também ressaltou que é na região Sudeste onde mais pessoas ainda precisam ser vacinadas. Segundo a nota, a situação preocupa porque o verão se aproxima e é o período de maior risco da transmissão da doença.
Em um ano, foram notificados 7.518 casos suspeitos, sendo que 5.364 foram descartados e 778 continuam em investigação.
A febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, como Aedes aegypti. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
Em março de 2018, o ministério pasou a recomendar a vacina contra a febre amarela para todo o país. A medida foi tomada após o segundo ano de alta no número de casos da doença e com a maior proximidade do vírus nas zonas urbanas.
Fonte: G1
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