Passado um mês do congelamento do preço do óleo diesel nas refinarias da Petrobras, em R$ 2,03 o litro, os consumidores ainda não sentiram a queda de R$ 0,46 nos postos prometida pelo governo para acabar com a greve dos caminhoneiros em maio, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis referente a semana passada.
As maiores reduções de preço foram verificadas nos Estados do Norte do País, porém limitadas ao teto de R$ 0,39 em Roraima. O Amapá praticou descontos de R$ 0,37, o mesmo valor para abastecer no Amazonas. Os preços na região devem cair ainda mais a partir desta semana, quando os três estados vão reduzir o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) do óleo diesel, usado como base para o ICMS.
Imposto
No total, doze Estados e o Distrito Federal anunciaram a redução no valor médio de referência para cálculo do ICMS incidente sobre o diesel vendido nos postos, em meio a esforços para concluir o corte de preço prometido pelo governo para encerrar a greve de caminhoneiros em maio. Nesse grupo, estão também Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe.
São Paulo e Espírito Santo, primeiros estados a reduzir o ICMS, ficaram acima do preço médio do País e registraram na semana passada uma queda de R$ 0,24 e R$ 0,17, respectivamente. A pior situação é do Acre, que continua liderando a alta do preço do combustível, com queda de apenas R$ 0,03 na bomba, com o litro do diesel vendido por R$ 4,326. No Rio de Janeiro, a queda foi de R$ 0,27, a mesma registrada pelo Rio Grande do Norte.
Fonte: Tribuna do Norte
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