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quinta-feira, maio 17, 2018

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, vai depor no dia 22 ao Parlamento Europeu sobre uso de dados

Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, durante audiência na Câmara dos Deputados dos EUA. (Foto: Leah Millis/Reuters)
Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, durante audiência na Câmara dos Deputados dos EUA. (Foto: Leah Millis/Reuters)

O encontro entre o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e os deputados do Parlamento Europeu em Bruxelas vai acontecer na terça-feira (22) à tarde, informou nesta quinta-feira o Parlamento Europeu.

O tema será o uso de dados pessoais de milhões de usuários após o escândalo da Cambridge Analytica -- empresa que atuou na campanha do Donald Trump para a presidência dos EUA e acessou indevidamente os dados de 87 milhões de usuários da rede social.

Esta reunião a portas fechadas com os líderes dos diferentes grupos políticos no Parlamento Europeu já havia sido anunciada na quarta-feira, mas sem data definida.

Zuckerberg será recebido no dia seguinte (23) em Paris pelo presidente francês Emmanuel Macron, com cinquenta diretores de grandes empresas do setor digital.

Esta visita à Europa é organizada alguns dias antes de entrar em vigor, em 25 de maio, o Regulamento Geral Europeu de Proteção de Dados (RGPD), que obriga os grupos que operam na internet a adaptar suas condições de uso para os europeus.

Contactada pela AFP, uma fonte do Facebook disse que esta reunião será uma oportunidade para "dialogar, ouvir seus pontos de vista e mostrar as medidas" tomadas pelo gigante da internet "para melhor proteger a privacidade das pessoas".

Explicações nos EUA
Em abril, Mark Zuckerberg respondeu perguntas de deputados na Câmara dos Estados Unidos em um depoimento de quase cinco horas. No dia anterior, ele já tinha participado de uma audiência sobre o mesmo assunto no Senado que durou cerca de cinco horas.

O executivo foi questionado pelos deputados do Comitê de Energia e Comércio sobre como o Facebook reagiu ao "vazamento" de dados de 87 milhões de pessoas pela consultoria política Cambridge Analytica e como a empresa trabalha para proteger os dados de seus usuários.

Fonte: G1

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