Mortes começaram depois do assassinato da cabo Maria de Fátima dos Santos, na tarde de domingo (29) e somam mais de 40. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) confirmou mais quatro mortes na quarta-feira (2), na região metropolitana de Belém. O boletim informa que os crimes aconteceram entre 00h00 e 22h30. No total, foram 11 homicídios, sendo nove vítimas de baleamento e um por arma branca.
As mortes começaram depois do assassinato da cabo Maria de Fátima dos Santos, na tarde de domingo (29) e somam mais de 40. O Governo do Estado não faz relação entre os casos, embora também não descarte a possibilidade. Os crimes seguem sob investigação.
A Secretaria apenas informou que os crimes ocorreram no distrito de Icoaraci, com três mortes; nos bairros da Cremação, com uma morte; no Guamá, também com uma morte; além de Marituba, com uma vítima identificada pela reportagem do G1; e no Curuçambá, onde quatro adolescentes e um homem foram mortos.
Onda de violência
Uma guerra entre traficantes de drogas e milicianos fez disparar os assassinatos de policiais militares e de civis no Pará em 2018. Foram 22 PMs mortos até esta quinta-feira (3). O número já é próximo ao registrado em 2017, quando durante o ano todo morreram 34 militares, de acordo com a Associação de Cabos e Soldados da PM.
Uma diferença pequena com o Rio de Janeiro onde, sob intervenção federal na área de segurança, foram mortos 38 PMs em 2018.
Houve, ainda, 686 mortes violentas apenas em janeiro e fevereiro, segundo dados obtidos via Lei de Acesso à Informação pelo projeto Monitor da Violência, parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro da Segurança Pública. O total coloca o estado como um dos três que mais matam no país.
O capítulo mais recente começou na tarde de domingo (29), com a morte a tiros da cabo da PM Maria de Fátima Cardoso, em Ananindeua, na Grande Belém. Ela vinha sofrendo ameaças de morte. Nas dias seguintes, mais de 40 pessoas somando a morte da PM, foram assassinadas até as 22h30 de quarta-feira (2).
Fonte: G1
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