Para aumentar capacidade de financiamento da Caixa para o setor habitacional, o presidente Michel Temer reuniu nesta quarta-feira (2) sua equipe econômica para discutir um empréstimo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o banco.
A proposta chegou a ser discutida, foi descartada, mas agora está sendo retomada na busca do Palácio do Planalto de gerar mais empregos no país e melhorar a imagem presidencial.
Segundo o blog apurou, o governo avalia fazer um empréstimo de R$ 10 bilhões do FGTS para a Caixa, que seriam usados para aumentar o capital da instituição financeira, enquadrá-la nas regras internacionais e elevar sua capacidade de financiamento.
Antes, a proposta era fazer um empréstimo de R$ 15 bilhões, medida que fo aprovada no Congresso Nacional. Agora o valor teria reduzido para R$ 10 bilhões. Num primeiro momento, a equipe econômica foi contra a medida, mas o ritmo mais lento da economia do que o previsto neste ano levou o governo a voltar a discutir o assunto.
Empresários da construção civil apoiam a medida exatamente para elevar o montante de financiamento da Caixa para obras habtiacionais. O setor tem capacidade de gerar rapidamente novas vagas de trabalho no país, o que ajudaria a combater o desemprego. O primeiro trimestre fechou com 13,7 milhões de desempregados no país.
Na reunião desta quarta, estiveram presentes o ministro Eduardo Guardia (Fazenda), Esteves Colnago (Planejamento) e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
O presidente do BC, por sinal, tem reunião também nesta quarta com empresários da construção civil para discutir medidas para o setor habitacional.
Temer tem avaliado com sua equipe a adoção de medidas positivas para melhorar sua imagem e sinalizar que seu governo não está imobilizado. Nessa linha, anunciou no Dia do Trabalho um reajuste de 5,67% para os benefícios do programa Bolsa Família.
Na avaliação da equipe de Temer, ele precisa recuperar pelo menos parte de sua força política a fim de mostrar que tem condiçoes de influenciar no processo eleitoral deste ano e evitar uma eventual terceira denúncia contra ele da Procuradoria Geral da República (PGR).
Fonte: G1
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