A Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciam, nesta sexta-feira (11), a manobra aérea conjunta anual em grande escala, em uma demonstração de força que acontece um mês antes da realização da esperada cúpula entre Washington e Pyongyang.
Os exercícios se prolongarão durante duas semanas e acontecem depois que Seul e Washington alteraram as datas de outras das suas manobras conjuntas frequentes, por ocasião da cúpula intercoreana de final do mês passado.
O desdobramento aéreo incluirá uma centena de caças e bombardeiros, e pela primeira vez contará com caças com tecnologia furtiva F-22 Raptor, segundo afirmaram fontes do Ministério da Defesa sul-coreana à agência "Yonhap".
A mesma fonte disse que o objetivo destas operações é melhorar as capacidades aéreas dos aliados, em um momento de tentativa de paz na península após o diálogo aberto com Pyongyang que propiciou a realização da histórica cúpula entre o presidente do Sul, Moon Jae-in, e o líder do Norte, Kim Jong-un.
Como parte deste processo, Seul e Washington alteraram seus planos para as outras citadas manobras anuais para favorecer o atual degelo com a Coreia do Norte, que tradicionalmente condenava estes jogos de guerra.
Pyongyang considera que se trata de testes para invadir seu território e habitualmente respondeu às manobras com testes de mísseis.
No entanto, este ano o fechado regime expressou, em reunião com oficiais sul-coreanos no mês de março, sua compreensão em torno da necessidade que Washington e Seul têm em realiza-los.
O líder norte-coreano e o presidente americano, Donald Trump, se reunirão no próximo dia 12 de junho, em Singapura, para tratar a desnuclearização da Coreia, segundo anunciou na véspera o governante da Casa Branca.
Fonte: G1
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