Bolo mofado foi visto por mãe de aluna da rede pública em Santos, SP (Foto: Reprodução/Viver no Morro)
Uma aluna da rede pública de ensino de Santos, no litoral de São Paulo, recebeu um bolo mofado durante o intervalo das atividades do programa Escola Total, promovido pela prefeitura. A situação causou indignação à mãe da menina, que divulgou imagens do alimento nas redes sociais. O registro teve grande repercussão.
A situação aconteceu na manhã de quinta-feira (17). A estudante de 6 anos recebeu duas unidades do bolinho, sabor laranja, na pausa do programa de ensino integral da prefeitura, que funciona no ginásio Arena Santos, no bairro Vila Mathias. A criança comeu um dos bolos e levou o outro para casa.
Segundo a mãe da menina, que preferiu não se identificar, ao abrir a embalagem, não foi possível notar de cara o mofo no alimento. "Quando tirei ele todo do plástico, reparei o bolor. Aí, perguntei se ela tinha comido algum daquele, e ela confirmou que sim", conta.
A responsável diz, ainda, que outras duas meninas vizinhas a ela também receberam o mesmo bolinho, e seu outro filho, que passa o período da tarde no programa da prefeitura, comeu do mesmo alimento.
Mães reclamam que o bolo foi dado no dia do vencimento em Santos, SP (Foto: Reprodução/Viver no Morro)
A situação a preocupou. "Minha primeira reação foi perguntar imediatamente se ela comeu, porque criança não repara em validade. É horrível. Já pensou quantas crianças podem ter comido bolinho com mofo?", diz ela, que também achou ruim o fato de terem servido o bolinho, pertencente ao lote 107 da fabricante, no último dia de prazo de vencimento. "Acho que se vão servir algo, precisa ter uma fiscalização naquilo que estão dando. É um absurdo".
Procurada pelo G1, a Re-Ali Júnior, fabricante do produto, disse que a contaminação microbiológica é evitada quando são seguidos os cuidados de conservação e armazenamento orientados na embalagem, e que, no início de maio, recebeu outra reclamação da Prefeitura de Santos sobre a mesma contaminação em outro bolinho do mesmo lote.
Ainda assim, a fabricante reitera que o processo de produção segue cronograma de higienização rigoroso, com monitoramento ambiental, barreiras sanitárias na área produtiva e materiais de embalagens qualificados antes do fornecimento.
Em nota, a Secretaria de Educação (Seduc) de Santos explica que os bolinhos do lote citado foram entregues aos alunos dentro da data de validade e estavam armazenados de maneira adequada. A pasta reitera que eles são entregues nos núcleos semanalmente, e que os locais têm visitas periódicas das nutricionistas da rede municipal. Além disso, a secretaria afirma que este foi um problema pontual, e que já está em contato com a fabricante para que fatos como este sejam evitados.
Fonte: G1
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