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sábado, abril 14, 2018

Prefeitura de Curitiba pede à Justiça Federal que Lula seja transferido da PF

Prefeitura considera que Lula tem causado transtorno a moradores e funcionários da PF (Foto: Marcelo Rocha/ RPC Curitiba)

A Procuradoria-Geral da Prefeitura de Curitiba solicitou nesta sexta-feira (13) à Justiça Federal a transferência do ex-presidente Lula da sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba para um outro local, não sugerido.

A procuradora-geral do município, Vanessa Volpi Bellegard Palácios, alega que o fato de Lula estar preso na sede da PF tem gerado transtornos aos moradores e a funcionários da PF.

Segundo a Polícia Militar (PM), cerca de 400 militantes favoráveis a Lula acampam no entorno da Polícia Federal, na tarde desta sexta-feira.

No documento, a prefeitura diz que já "exauriu as providências administrativas e judiciais para o cumprimento da ordem judicial, mas não tem atribuição legal para o seu cumprimento, dependendo da Polícia Militar para tanto".

Também cita que o bairro no entorno da prisão, o Santa Cândida, tem moradores antigos e que a Superintendência da PF não tem estrutura para custodiar um ex-presidente da República.

A procuradora finaliza a petição solicitando a transferência para "o cumprimento da pena em local seguro e adequado às circunstâncias do caso, restabelecendo-se a ordem, o direito de ir e vir e a segurança da população, por ser medida de justiça!".

A Justiça Federal ainda não se manifestou sobre o pedido.

Delegados também pedem transferência
O Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Paraná (SINDPF/PR) entregou na quarta-feira (11) ao superintendente da PF no estado, Maurício Valeixo, um pedido para que o ex-presidente Lula seja retirado da sede da corporação, levado para uma unidade das Forças Armadas.

Alegam, entre outras coisas, que a prestação de serviços da PF está prejudicada com a movimentação no local decorrente da prisão - especialmente por conta do acampamento dos manifestantes e o consequente perímetro de segurança. Dizem que os policiais e moradores da região se sentem ameaçados.

Fonte: G1

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