As investigações sobre o desaparecimento de Yasmin Lorena de Araújo, de 12 anos, é uma das prioridades da Delegacia Especializada em Capturas (Decap), segundo o delegado Elias Nobre. A equipe, porém, ainda não tem pistas do que teria acontecido à menina. Ela foi vista pela última vez por volta das 13h da quarta-feira (28), próximo à casa onde mora, na comunidade da África, no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal.
Segundo o delegado, várias informações chegaram à delegacia por meio da família e do Disque-Denúncia, pelo telefone 181. Contudo, ainda nada suficiente para sustentar uma linha de investigação. "Ainda trabalhamos com várias possibilidades, mas não temos nada concreto. É um trabalho de inteligência, mas também de paciência", considerou o delegado.
Elias Nobre ainda confirmou que a polícia recebeu a informação de que um carro passou várias vezes pela rua onde Yasmin mora no dia do desaparecimento dela, mas ainda não é possível saber se o veículo tem relação com o caso.
Ainda de acordo com Nobre, a Decap é responsável pelo encontro de pessoas desaparecidas. Mas, se forem encontrados indícios de que a menina foi vítima de algum crime, o caso será repassado para outra delegacia a ser definida pelo tipo de crime.
Protesto
Familiares de Yasmin Lorena fizeram um protesto na Zona Norte na manhã do último sábado (31). Parentes e amigos da família foram à Ponte Newton Navarro e queimaram pneus, interrompendo o tráfego no local. Eles cobram providências das autoridades de segurança pública.
Familiares da menina Yasmin Lorena, desaparecida em Natal, cobraram agilidade da polícia em protesto em Natal (Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi)
O desaparecimento
De acordo com a família, Yasmin Lorena saiu de casa, na Rua José Acácio, para entregar um dinheiro a uma vizinha a pedido da mãe. A mulher que receberia o dinheiro reside em uma rua perto da casa de Yasmin e disse aos parentes da menina que ela sequer chegou ao destino.
Os familiares pedem que quem tiver informações sobre o paradeiro de Yasmin Lorena entre em contato através do número de telefone (84) 98725-7577. Quem preferir falar diretamente com a polícia, pode ligar para Disque-Denúncia 181.
Fonte: G1
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