Um protesto marcou o penúltimo treino do Cruzeiro antes da final do Campeonato Mineiro. No treino que contou com a presença do presidente Wagner Pires de Sá, cerca de 20 torcedores ficaram nas imediações da Toca da Raposa II para se queixar de alguns atletas. Houve até ameaça ao plantel.
"Ou joga por terror ou joga por amor" e "se domingo não ganhar, o pau vai quebrar" foram os cânticos utilizados para ameaçar o elenco e exigir a taça do Estadual.
O grupo subiu em um dos muros do centro de treinamentos para se queixar das recentes atuações do time na temporada - a derrota para o Atlético-MG e o empate sem gols com o Vasco. O fato ocorreu no fim da tarde, enquanto Mano Menezes comandou um treino técnico.
Em um dos bancos de reservas, o presidente Wagner Pires de Sá pôde escutar as reclamações vindas do lado de fora da Toca da Raposa II. Alguns até chegaram a ameaçar os jogadores que participaram da atividade.
Mano Menezes não teve problemas para comandar o treinamento no local. Pelo contrário. O trabalho seguiu normalmente com os jogadores que foram a campo.
Após as reclamações, membros da equipe de segurança do Cruzeiro foram nas imediações do local para solicitar a saída do grupo, que acabou cedendo e deixando o espaço.
Mano Menezes ainda comandou um treino tático fechado na tarde desta sexta-feira. A intenção do técnico é evitar que o arquirrival Atlético-MG descubra as suas jogadas para o clássico do fim de semana.
O Cruzeiro enfrenta o principal oponente neste domingo (8), pela partida de volta da final do Campeonato Mineiro. O jogo ocorre às 16h (de Brasília), no Mineirão.
Fonte: Uol
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