A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou nesta sexta-feira (9) em coletiva de imprensa que o presidente americano Donald Trump não irá se encontrar com o líder norte-coreano Kim Jong-un se não vir "ações concretas" por parte de Pyongyang.
“Essa reunião não vai acontecer até que vejamos ações concretas que vão de encontro com as promessas que foram feitas pela Coreia do Norte”, disse Sanders a jornalistas.
Nesta quinta, o conselheiro de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-Yong, fez o surpreendente anúncio de que o ditador norte-coreano convidou Trump para fazer uma reunião sobre seu programa nuclear, e o americano aceitou acrescentando que encontraria Jong-un até maio. O lugar e a data específica da reunião ainda não foram determinados.
Trump aceitou o convite depois que a Coreia do Norte se comprometeu com sua desnuclearização e o fim de testes nucleares e reconheceu que os exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos EUA devem continuar.
Questionado se o período até maio é suficiente para assegurar-se de que a Coria do Norte cumprirá suas promessas, Sanders reforçou que a “campanha de máxima pressão” contra a Coreia é feita há muito tempo, desde que Trump tomou posse, há pouco mais de um ano.
Os EUA e o Conselho de Segurança da ONU impuseram sanções à Coreia do Norte que prejudicam a economia do país.
Soldado sul-coreano passa por uma tela de televisão mostrando imagens do presidente norte-americano Donald Trump e do líder norte-coreano Kim Jong-un em uma estação ferroviária em Seul, na Coreia do Sul (Foto: Jung Yeon-je/AFP)
Na quinta, o enviado sul-coreano aos EUA já havia afirmado que "as pressões continuarão sobre o vizinho do norte até que suas palavras virem ações concretas".
Pelo Twitter, Trump escreveu: "Kim Jong Un falou sobre a desnuclearização com os representantes sul-coreanos, não apenas um congelamento. Além disso, nenhum teste de mísseis pela Coreia do Norte durante esse período. Grandes progressos estão sendo feitos, mas as sanções permanecerão até que um acordo seja alcançado. Reunião sendo planejada!".
Caso realmente ocorra, será o primeiro encontro de líderes em exercício dos dois países. Resta saber se a cúpula vai culminar em qualquer avanço significativo após um ano bastante turbulento na relação entre eles.
Fonte: G1
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