O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (14) que o governo é alvo de uma oposição política "naturalmente feroz" que tenta "paralisar o país", mas não consegue. Ele não citou nomes.
Temer deu a declaração ao participar de um evento em Ribeirão Preto (SP) relacionado ao lançamento da safra 2018/2019 da cana-de-açúcar.
Ao fazer um balanço de sua gestão à frente do Palácio do Planalto, Temer afirmou que o governo enfrenta obstáculos com base em instrumentos políticos, jurídicos e "afirmações infundadas".
"Estamos falando de um governo de 1 ano e 12 meses, 10 meses, com uma produção extraordinária. Sem embargo, muitas vezes, de uma oposição política naturalmente feroz. E sem embargo também, ou apesar de, muitas e muitas vezes tentarem obstaculizar, impedir que o Brasil cresça, com os mais variados instrumentos", afirmou o presidente.
"Ora instrumentos políticos, ora instrumentos jurídicos, ora afirmações infundadas, e tentam, na verdade, paralisar o país", completou.
Política de biocombustíveis
Em evento de abertura da Safra de Cana, Temer assinou o decreto que regulamenta a Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, sancionada em dezembro do ano passado.
O programa tem o objetivo de estimular o uso de combustíveis renováveis e, com isso, reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
A lei prevê o uso de créditos de descarbonização, a serem concedidos a produtoras de biocombustível com base na energia limpa produzida. Os créditos poderão ser vendidos para quem precise de contrapartida pela emissão de carbono de suas produções.
Situação 'dramática' no Rio
O presidente aproveitou o discurso para mencionar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, afirmando que a medida foi tomada diante da situação "dramática" no estado.
"O Rio de Janeiro é uma vitrine para o mundo e para o nosso país. Se as coisas desandam lá no Rio de Janeiro, servem de mau exemplo para os demais estados brasileiros", afirmou.
Temer voltou a dizer, também, que a intervenção federal foi "cooperativa", uma vez que contou com o apoio do governo estadual. "Criamos um Ministério Extraordinário da Segurança Pública sem invadir a competência dos estados, mas fazendo uma coordenação-geral", observou.
Por fim, o presidente ainda fez referência ao acordo comercial em negociação entre o Mercosul e a União Europeia. Temer afirmou acreditar que o documento será assinado em até "um mês e meio".
Fonte: G1
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