A assessoria de imprensa da Câmara informou que a Polícia Legislativa abriu inquérito em 2 de fevereiro para investigar um suposto desvio de dinheiro de deputados que pensavam contribuir para o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), a previdência complementar dos parlamentares.
As suspeitas são de que um servidor da Câmara criou uma empresa também chamada PSSC e enviava boletos falsos por e-mail aos deputados que pretendiam contribuir com o plano e registrar o tempo de serviço relativo a mandatos anteriores.
Segundo as investigações, essa empresa não está no nome do servidor. Os crimes investigados são falsidade ideológica, peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro.
A Câmara acionou a Secretaria de Controle Interno para verificar quantos deputados foram lesados e quais os valores desviados.
Suspeitas
Para fazer os registros no plano, os parlamentares precisam pagar um determinado valor. Alguns parlamentares, porém, foram alvos dos boletos falsos e pagaram a quantia cobrada.
De acordo com as investigações, os recursos, portanto, não eram repassados ao plano de previdência complementar, mas, sim, à empresa criada pelo servidor.
Segundo o inquérito, o desvio de dinheiro teria sido cometido por um servidor da Câmara desde 2013, lotado no Departamento de Pessoal.
Além do inquérito, foi aberto um processo administrativo disciplinar contra o servidor, afastado das funções em 24 de fevereiro.
Fonte: G1
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