Morreu, no domingo (11), a oitava interna do Hospital Vila São Cottolengo após um surto de influenza A, causado pelo vírus H1N1 na unidade, em Trindade, na Região Metropolitana da capital. Rosa Maria dos Santos, de 54 anos, era uma das três pacientes diagnosticadas com o vírus da doença e estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia.
Além dela, outros sete pacientes da unidade morreram em um prazo de nove dias, mas as causas das mortes deles não ainda foram confirmadas.
Em nota, a assessoria de comunicação da Vila São José Bento Cottolengo, em Trindade, informou que a morte foi ocasionada por sepse, que “pode ter sido agravada por complicações do quadro de H1N1, já que o paciente havia sido diagnosticado com a doença.” A unidade disse que aguarda vaga para que outro paciente seja encaminhado a uma UTI.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hugo, Rosa Maria havia sido internada por conta de uma infecção pulmonar. Ela estava em estado grave, em tratamento em uma UTI, respirando com ajuda de aparelhos, e morreu por volta das 17h20 de domingo.
Outros três internos da Vila São Cottolengo seguem internados no Hugo. Os pacientes têm 39, 43 e 50 anos, estão em estado grave e não possuem, segundo o hospital, previsão de alta.
O Hospital Vila São Cottolengo atende atualmente a 320 pessoas. Entre elas estão crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social e comprometimento da saúde mental e motora.
Mortes
As outras sete mortes ocorreram entre os dias 24 de fevereiro e 5 de março. O hospital informou, no sábado (10) que "não era possível informar se os óbitos estão diretamente relacionadas com o H1N1" identificado nos três pacientes hospitalizados.
De acordo com o diretor da unidade, Sandro Gomes Albino, das sete mortes, quatro foram motivadas por pneumonia. Um caso encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) teve resultado negativo para H1N1. Os outros dois óbitos foram por outras causas não informadas.
Por sua vez, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou em nota divulgada no sábado que ainda não é possível afirmar o motivo das sete mortes. Conforme o órgão, elas seguem sob investigação. As amostras já foram encaminhadas para um laboratório e não há prazo para que os laudos fiquem prontos.
A Secretaria de Saúde de Trindade também acompanha o caso. Em nota, a Vigilância Epidemiológica da cidade informou que acompanha a evolução dos pacientes e aguarda o resultado dos laudos.
Segundo a SES, após as análises apontarem três casos de Influenza A pelo vírus H1N1, medidas de tratamento foram adotadas. Entre elas está a quimioprofilaxia com o medicamento tamiflu. O surto da doença foi confirmado por uma nota informativa divulgada pelos técnicos responsáveis pela investigação.
Fonte: G1
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