O presidente Michel Temer e o novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, acertaram a saída de Fernando Segovia da Polícia Federal na segunda-feira (26), durante uma reunião no Palácio do Planalto.
A decisão foi tomada após a avaliação de que Segovia havia "perdido a autoridade" dentro da corporação - e também perante outras instituições, como o Supremo e a Procuradoria Geral da República.
O encontro que selou a decisão de demitir Segovia ocorreu no Palácio do Planalto por volta das 19h30. Nesta segunda-feira , a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, havia pedido ao STF que afastasse Segovia se ele interferisse no inquérito que investiga Temer.
O presidente e Jungmann avaliaram que Segovia estava desgastado perante o ministro relator do caso, Luís Roberto Barroso. Após uma entrevista de Segovia à Reuters afirmando que a tendência do inquérito era o arquivamento, Barroso o chamou a dar explicações.
A expectativa no Planalto ainda nesta segunda era a de que Barroso concederia o prazo para prorrogar o inquérito - o que aconteceu nesta terça.
Por fim, com o argumento de que, para "resgatar a autoridade" dentro da corporação, só com um novo diretor-geral, Jungmann e Temer acertaram a troca de Segovia- o que foi oficializado nesta terça-feira.
Fonte: G1
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