Dois bandidos armados invadiram o Hospital Geral de Roraima, maior unidade do estado, atrás do foragido Wax Nunes Lima na madrugada desta quinta-feira (15). Wax estava internado em estado grave e havia morrido horas antes da ação dos criminosos.
Uma servidora que estava de plantão na unidade e viu a ação disse que os dois suspeitos estavam armados e exigiam que fossem levados até o foragido pois queriam matá-lo. Segundo ela, um portava uma pistola e outro um revólver calibre 38. Eles renderam o vigia.
Wax era um dos líderes de uma facção criminosa e a dupla que invadiu se dizia de um grupo rival. Eles entraram no hospital pelo trauma, área onde ficam pacientes vítimas de acidentes ou ferimentos decorrentes de armas.
Considerado de alta periculosidade, Wax foi internado ao sofrer um acidente de carro logo após ter roubado uma família no interior do estado. Ele sofreu traumatismo craniano.
"Renderam o vigia e queriam ir até o foragido. Falamos que ele já estava morto, mas eles desconfiaram e exigiam a todo custo uma prova, em vídeo, de que ele havia morrido. Como o necrotério fica atrás do hospital, eles se convenceram que era verdade e saíram", disse a servidora.
Segundo a mulher, os dois estavam de carro e ainda ficaram rondando o hospital. Após os suspeitos irem embora, servidores acionaram a Polícia Militar.
Wax Nunes, o 'Seninha', respondia a dezenas de crimes, entres eles integrar facção criminosa (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o hospital dispõe de um posto com policiamento 24 horas, no entanto, devido à forma da ação criminosa, não foi possível acionar os policiais imediatamente.
Além disso, a Sesau disse que tomará as providências necessárias para garantir reforço na segurança do HGR.
"A direção da unidade está trabalhando em alternativas para reforçar o controle da entrada de pessoas na unidade".
O chefe do Comando de Policiamento da Capital, coronel Lindolfo Bessa, disse por telefone que a PM chegou ao local logo após ser acionada, porém, os suspeitos não foram mais localizados. A Polícia Civil informou em nota está investigando o caso.
O HGR, conforme a Sesau, conta com um sistema de videomonitoramento e as imagens poderão ser fornecidas à polícia para auxiliar nas investigações.
Fonte: G1
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