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sábado, fevereiro 24, 2018

Bandeira tarifária segue verde, e conta de luz continua sem cobrança extra em março

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (23) que a bandeira tarifária seguirá na cor verde e, pontanto, não haverá cobrança extra nas contas de luz em março.

A bandeira verde está em vigor desde janeiro e indica melhora nas condições de geração de energia no país. Isso se deve à recuperação dos reservatórios das principais hidrelétricas do país devido ao aumento das chuvas nesse verão.

Nos últimos meses de 2017 houve cobrança da taxa da bandeira tarifária nas contas de luz. Em novembro, a bandeira ficou na cor vermelha patamar 2, a mais alta da escala criada pela agência para sinalizar o custo real da energia gerada. Na ocasião, a cobrança adicional para cada 100 kWh consumidos foi de R$ 5.

O dinheiro arrecadado pela bandeira tarifária serve para cobrir o custo adicional com uso das termelétricas, que produzem energia mais cara.

As termelétricas entram em ação quando é preciso poupar água do reservatório das hidrelétricas devido à falta de chuvas.

Infográfico mostra os valores da taxa cobrada em cada bandeira tarifária (Foto: Arte/G1)
Infográfico mostra os valores da taxa cobrada em cada bandeira tarifária (Foto: Arte/G1)

Tarifa binômia
A Aneel discute implantar no país um sistema que permitirá a consumidores que têm poucos eletrodomésticos, e por isso usam menos energia, pagar uma conta de luz mais barata.

Trata-se da chamada tarifa binômia. Já disponível para grandes indústrias, ela estabelece faixas de cobrança pelo serviço de distribuição - que é a construção e manutenção da rede que leva a energia até as casas e as empresas.


O custo do serviço de distribuição, a chamada "tarifa fio", representa cerca de 30% do total pago nas contas de luz. Esses recursos servem para remunerar as distribuidoras pelo uso da rede.

Hoje, casas ou lojas que consomem muita energia pagam, pelo serviço de distribuição, o mesmo valor que outras que usam pouca. Com a tarifa binômia, a lógica é que os grandes consumidores passem a pagar mais pelo serviço porque exigem um maior investimento das distribuidoras para atender à sua demanda. E, quem usa menos energia, pagaria menos.

Fonte: G1

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