A taques aéreos deixaram 34 mortos, entre eles crianças, em Guta Oriental, uma região rebelde a leste de Damasco, nesta quarta-feira (7). O balanço é do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que acompanha a guerra na Síria.
O OSDH destacou que o maior número de mortes foi registrado na população de Hamuriya, em Ghouta Oriental, onde 11 pessoas morreram em bombardeios de aviões não identificados.
Outras 20 pessoas perderam suas vidas por ataques similares em Beit Saua e em Duma, a maior cidade da região. Também houve bombardeios em Zamalka, Arbin, Al Nashabia e Harasta.
Além disso, um civil morreu por disparos de artilharia das forças do regime sírio em Arbin e outros dois em Duma.
Em 1º de fevereiro, também na cidade de Duma, um ataque deixou mais de 20 civis feridos, incluindo crianças. A região teria sido alvo de três ataques com cloro nas últimas semanas.
Nesta quarta, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC) anunciou que vai investigar as recentes acusações de que armas químicas foram utilizadas durante o conflito, de acordo com a France Presse.
Na terça-feira (6), a Comissão Internacional de Investigação sobre a Síria da Organização das Nações Unidas (ONU) abriu uma investigação sobre os supostos ataques do regime sírio com bombas contendo cloro que teriam atingido localidades controladas pelos rebeldes, como a cidade de Saraqeb (na província de Idleb) e em Duma (Guta Oriental).
Segundo a ONU, em Guta Oriental vivem cerca de 400 mil pessoas, que estão isoladas há três anos por causa do cerco das forças do regime.
Fonte: G1
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