Tóquio realizou seu primeiro exercício de remoção por ataque a míssil nesta segunda-feira (22), com voluntários se abrigando em estações de metrô e outros espaços subterrâneos que podem funcionar como abrigos para a capital japonesa em caso de ataque norte-coreano a míssil.
A remoção encenada em um parque de diversões e uma área externa próximos ao estádio de beisebol Tokyo Dome envolveu cerca de 300 voluntários.
Pequenos grupos de manifestantes entraram em confronto com a polícia, enquanto protestavam contra o que classificam como um jogo de guerra que aumenta temor público.
Manifestantes protestam contra simulação de remoção antimíssil no parque de diversões Tokyo Dome City, em Tóquio, no Japão, na segunda-feira (22), com faixa que diz ‘Simulação de remoção antimíssil é um exercício de guerra’ (Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon)
Enquanto aumenta a esperança de que a participação da Coreia do Norte na Olimpíada de Inverno, no mês que vem, na Coreia do Sul possa ajudar a diminuir as tensões na região, o Japão está aumentando esforços para preparar seus cidadãos para uma possível guerra.
Tóquio acredita que a ameaça apresentada pelo desenvolvimento nuclear e de mísseis de Pyongyang está se aprofundando.
"Um míssil da Coreia do Norte chegaria em menos de 10 minutos e o primeiro alerta seria três minutos após o lançamento, o que nos dá cerca de cinco minutos para encontrar abrigo", disse Hiroyuku Suenaga, autoridade do governo japonês, a voluntários após o exercício em Tóquio.
Orientador conduz participantes durante simulação de remoção antimíssil no parque de diversões Tokyo Dome City, em Tóquio, no Japão, na segunda-feira (22) (Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon)
Pequenos vilarejos e cidades japonesas realizaram exercícios similares, conforme a Coreia do Norte segue com seus programas nuclear e de mísseis.
A Coreia do Norte realizou seu maior e mais recente teste de bomba nuclear em setembro e testou dezenas de mísseis balísticos. O teste de míssil mais recente, em novembro, alcançou uma altitude de cerca de 4.475 quilômetros e voou 950 quilômetros, sobrevoando o Japão antes de cair em águas da zona econômica exclusiva do Japão.
Pyongyang diz que seus programas balísticos são uma defesa necessária contra uma possível invasão norte-americana.
Fonte: G1
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