segunda-feira, janeiro 15, 2018

Sinte-RN reconhece situação ilegal de professores e oferecerá defesa

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte-RN) se posicionou acerca de denúncia da secretária de Educação Cláudia Santa Rosa, sobre a abertura de dezenas de processos administrativos para punir professores que teria cometido irregularidades “terceirizando” as aulas para outras pessoas, pagando cerca de R$ 800 a R$ 1 mil por mês.

“O Sinte-RN tomou conhecimento e é contra essa prática dos professores, mas vamos oferecer as condições para defesa e que os professores optem ou não pelo magistério, defendemos que não haja a quebra da estabilidade”, afirmou a presidente de Sinte-RN, Fátima Cardoso.

Segundo Fátima, a prática já era de conhecimento, antes da denúncia da secretária, porém precisa passar pelos trâmites de investigação e defesa dos professores. “Da forma como a secretária expôs, gera u conflito com a situação de estabilidade do serviço público, é preciso que tais práticas sejam coibidas pelos gestores das escolas e não permitir, e os professores que estejam errados faça sua escolha ou não em seguir no magistério”, destacou Cardoso.

Relembre o caso

A secretária estadual de Educação, Claudia Santa Rosa, abriu processos administrativos disciplinares contra professores da rede pública que estaria agindo ilegalmente na jornada de trabalho, pagando para que outras pessoas dessem aulas e seus lugares.

E postagem na sua rede social, Santa Rosa destacou que, “hoje tive de autorizar o prosseguimento e/ou a abertura de dezenas de processos que, infelizmente, há quase 100% de chances de resultarem em demissões de professores, alguns em estágio probatório”, disse a secretária.

Segundo ela, o esquema ilegal funcionava com a conivência de diretores de escolas que também responderão com as mesmas chances de demissão, e dos funcionários que trabalham nas respectivas escolas.

“Esses professores pagam entre R$ 800,00 e 1.000,00 por um mês de trabalho para pessoas os substituírem, por meses e anos. Grave, gravíssimo! Não preciso dizer o enquadramento legal e moral em um país imerso em investigações de corrupção e lesão dos bens públicos. A legislação é severa. Lamento!”, enfatizou Claudia.

Fonte: Portal no Ar

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