Os policiais civis estão neste momento na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol) em mobilização para cobrar o calendário de pagamento de salários atrasados (novembro, dezembro e 13º) e melhores condições de trabalho.
A apresentação dos policiais nesta quarta-feira (3) foi acordada em assembleia realizada na tarde de ontem, quando a categoria discutiu a determinação judicial do Tribunal de Justiça do RN, na qual o desembargador Cláudio Santos, exigiu a volta imediata dos policiais ao serviço sob risco de prisão e multa diária de R$ 100 mil aos sindicatos que incitarem a paralisação.
O Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol) informou durante assembleia que não foi notificado da determinação judicial. “Pela decisão que foi passada extraoficialmente pela delegada-geral, há determinação para sermos presos caso não retornemos ao trabalho. Mesmo assim, os policiais vão se apresentar na Degepol correndo o risco de prisão”, informou o presidente do sindicato, Nilton Arruda.
O presidente afirmou também que “os policiais não estão em estado de greve, estão em estado de necessidade. Eles estão cobrando o pagamento dos salários atrasados para que possam ter condições de se alimentar e de se deslocar ao trabalho e, então, exercerem suas atividades normalmente”, desabafou.
A assessoria de comunicação do Sinpol informou que a delegada-geral concordou em receber a categoria para discutir a pauta dos policiais, mas não foi informado se até o fim da reunião a categoria que segue realizando a Operação Segurança com Segurança será presa conforme a a determinação judicial.
Fonte: Portal no Ar
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