Agentes da Guarda Municipal do Natal (GMN) capturaram nessa quarta-feira (17), um homem identificado como José Maciel de Lima Souza, 24 anos, acusado pelo Ministério Público como um dos responsáveis pelo assassinato de um policial militar em Ceará-Mirim, na Grande Natal, em fevereiro do ano passado.
A prisão aconteceu na comunidade do Leningrado, bairro do Planalto, zona Oeste da capital. Pesava contra ele dois mandados de prisão preventiva, sendo um expedido em agosto de 2017 pela Vara Criminal de Ceará-Mirim, tratando da acusação de homicídio qualificado. O segundo, tinha sido emitido em março, pelo Juizado de Violência Doméstica Contra a Mulher da comarca do município de Parnamirim, também na Grande Natal.
José Maciel se encontrava foragido da justiça há 10 meses e era procurado pela polícia.
Os guardas municipais que participaram da prisão informaram que o foragido não tentou reagir a abordagem dos agentes e na revista pessoal não foram encontradas armas de fogo. “Depois da abordagem conseguimos identificar que ele era foragido e constatamos os mandados de prisão emitidos pela justiça, daí de imediato demos voz de prisão”, contou um dos guardas que participou da ocorrência.
José Maciel de Lima Souza foi conduzido à Delegacia Especializada em Capturas (Decap) onde foram realizados os procedimentos do cumprimento do mandado de prisão preventiva.
Policial militar Jackson Botelho foi morto a tiros na Grande Natal (Foto: Divulgação/PM)
Denúncia
Em novembro do ano passado, o Ministério Público do Rio Grande do Norte ofereceu denúncia contra quatro homens apontados como responsáveis pelo assassinato do sargento PM Jackson Sidney Botelho Matos. Além de José Maciel, foram apontados os nomes de Marinaldo Dantas de Araújo, José da Silva Oliveira e Felipe Domingos Camilo.
Marinaldo Araújo, José Oliveira e Felipe Domingos já estavam presos presos. Um quinto integrante da quadrilha ainda não foi identificado.
O sargento Botelho foi morto na noite de 20 de fevereiro quando jantava em uma lanchonete no Centro de Ceará-Mirim com um irmão, a mulher e duas filhas. Os cinco assassinos usaram um carro e uma moto. Eles corromperam um adolescente para informá-los sobre o local onde o policial estava. Assim que receberam essa informação, foram até a lanchonete e executaram o sargento Botelho com vários tiros, fugindo em seguida.
A 4ª Promotoria de Justiça de Ceará-Mirim e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) assinam a denúncia, que foi ofertada em junho passado. O documento teve o sigilo levantado há poucos dias.
De acordo com o que foi investigado pela Polícia Civil e pela Força Nacional, os quatro denunciados integram uma quadrilha de traficantes de drogas e assassinos. Pelo que foi apurado, essa organização criminosa atribuía ao sargento Jackson Botelho as mortes de dois outros criminosos e resolveram matá-lo por vingança. Na denúncia, o MPRN ressalta que “o crime adredemente planejado pelos acusados e por eles executado se destinava a facilitar o perfeito funcionamento da organização criminosa da qual faziam parte, deixando o caminho mais livre para a continuidade de suas atividades ilícitas”.
Fonte: G1
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