A caderneta de poupança voltou a atrair investimentos em 2017, após dois anos de retiradas líquidas de recursos. No ano passado, os depósitos superaram as retiradas em R$ 17,12 bilhões, informou nesta sexta-feira (5) o Banco Central.
Em 2015 e 2016, houve a saída líquida de recursos (saques acima de depósitos) de R$ 53,56 bilhões e R$ 40,7 bilhões, respectivamente.
De acordo com o Banco Central:
os depósitos na poupança totalizaram R$ 2,085 trilhões em 2017;
os saques na poupança somaram R$ 2,068 trilhões no ano passado.
A diferença entre o primeiro valor e o segundo é o resultado positivo de R$ 17,12 bilhões.
A entrada líquida de recursos na caderneta de poupança aconteceu em ano de recuperação da atividade econômica, com o retorno do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego, e também de liberação dos saques das contas inativas do FGTS - que injetou R$ 44 bilhões na economia no ano passado.
Além disso, apesar da queda na rentabilidade das aplicações de renda fixa de uma forma geral, o investimento na poupança ficou mais atrativo no ano passado devido à queda do juro básico da economia, a Selic, que reduziu um pouco a vantagem dos fundos de renda fixa frente à caderneta (veja mais abaixo neste texto).
Volume de recursos na poupança
Com a entrada líquida de recursos na poupança, no final do ano passado o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento.
No fim de dezembro de 2016, o saldo da poupança estava em R$ 664,9 bilhões. Ao fim de novembro de 2017, somava R$ 702,27 bilhões. Já no final de dezembro, ficou em R$ 724,6 bilhões.
Além dos depósitos e das retiradas, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em 2017, os rendimentos somaram R$ 42,48 bilhões.
Atratividade da poupança
Com a queda dos juros básicos da economia em 2017, a caderneta de poupança passou a render menos.
Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.
Com o recuo do juro básico para 7% ao ano, a partir de dezembro, a correção da poupança passou a ser de 70% dessa taxa, ou seja, 4,9% ao ano, mais Taxa Referencial.
A entrada líquida de recursos na caderneta de poupança aconteceu em ano de recuperação da atividade econômica, com o retorno do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego, e também de liberação dos saques das contas inativas do FGTS - que injetou R$ 44 bilhões na economia no ano passado.
Além disso, apesar da queda na rentabilidade das aplicações de renda fixa de uma forma geral, o investimento na poupança ficou mais atrativo no ano passado devido à queda do juro básico da economia, a Selic, que reduziu um pouco a vantagem dos fundos de renda fixa frente à caderneta (veja mais abaixo neste texto).
Volume de recursos na poupança
Com a entrada líquida de recursos na poupança, no final do ano passado o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento.
No fim de dezembro de 2016, o saldo da poupança estava em R$ 664,9 bilhões. Ao fim de novembro de 2017, somava R$ 702,27 bilhões. Já no final de dezembro, ficou em R$ 724,6 bilhões.
Além dos depósitos e das retiradas, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em 2017, os rendimentos somaram R$ 42,48 bilhões.
Atratividade da poupança
Com a queda dos juros básicos da economia em 2017, a caderneta de poupança passou a render menos.
Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.
Com o recuo do juro básico para 7% ao ano, a partir de dezembro, a correção da poupança passou a ser de 70% dessa taxa, ou seja, 4,9% ao ano, mais Taxa Referencial.
Fonte: G1
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