O Governo do Rio Grande do Norte não pagou o restante da folha de novembro por completo neste sábado (6), como havia anunciado que faria. De acordo com a assessoria de imprensa do Executivo, somente uma parcela dos servidores que ainda estavam sem receber tiveram o dinheiro creditado. O motivo alegado pelo Governo é “questão técnica”.
Segundo o Governo do Estado, o crédito dos demais salários será feito na segunda-feira (8). As justificativas são de que a atualização do sistema de Administração Financeira do Estado influenciou na emissão das ordens bancárias, e a entrada das receitas, utilizadas para este pagamento, ocorreu no mesmo dia do processamento das ordens bancárias da folha de pagamento. Com isso, algumas secretarias concluíram o processo após o horário limite bancário, 18h30.
De acordo com a assessoria de comunicação do Governo, dentre os que foram pagos neste sábado (6) estão todos os servidores da Segurança. No dia 30 de dezembro passado os servidores que ganham até R$ 4 mil receberam os salários de novembro.
O estado enfrenta paralisação de policiais militares desde o dia 19 de dezembro e de policiais civis desde 20 de dezembro. As categorias pedem, além do pagamento dos salários, melhores condições de trabalho. O governo ainda não tem definição sobre o pagamento de dezembro e do 13º.
Onda de violência
O estado passou por uma onda de arrombamentos, durante uma greve de policiais militares, civis e do Corpo de Bombeiros, iniciada no dia 19 de dezembro de 2017. Os PMs cobram regularização dos salários atrasados e também melhores condições de trabalho. Vários arrombamentos e assaltos foram registrados nos primeiros dias. A Justiça considerou o movimento ilegal e determinou o retorno dos policiais ao trabalho, bem como a prisão de militares que incentivassem a paralisação, mas as categorias permaneceram em greve. Ninguém foi preso até o momento.
Para reforçar a segurança do estado, o governo federal enviou 2,8 mil homens das Forças Armadas. Desde a chegada dos militares, na sexta-feira (29), houve redução do registros da crimes no estado, segundo o comandante da operação Potiguar III, general Rinauto Fernandes.
Fonte: G1
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