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terça-feira, setembro 05, 2017

Projeto de lei obriga chip de rádio FM desbloqueado nos celulares

Celulares vendidos no Brasil podem ser obrigados a vir com chip com recepção de sinal de rádio FM. Isso é o que defende um projeto de lei que está em tramitação na Câmara dos Deputados.

Segundo a proposta todos os aparelhos de telefonia celular que são fabricados ou montados no país deverão ter recepção de sinal FM. Segundo defende o projeto, o rádio é uma ferramenta importante para a comunicação dos brasileiros e está muito presente em todos os setores da sociedade.

Essa medida já existe em outros países como o México, por exemplo. Segundo um estudo feito pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV, dos 275 modelos de celular disponíveis atualmente no Brasil, 179 têm o chip FM integrado. No total, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, existem mais de 240 milhões de celulares no país. Ou seja, uma média de mais de um aparelho por pessoa.

Fonte: Jair Sampaio

Conta de luz terá bandeira amarela em setembro

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel,  a bandeira tarifária para o mês de setembro vai ser amarela. Este sistema de bandeiras foi criado para recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. Funciona da seguinte forma: Quando chove menos os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Porém, segundo o especialista em energia, Renato Queiroz, os consumidores são penalizados com este sistema.

“Estas bandeiras não dependem apenas de São Pedro. Por quê? O sistema lida com estoque de água nestes reservatórios, um tanque com água que vai fazer gerar energia hidrelétrica. Precisar das bandeiras é porque eu estou fazendo uma gestão errada. Se eu souber guardar direitinho a água durante o tempo que chove… posso administrar melhor isto. É um erro da gestão destes reservatórios que faz com que nós consumidores tenhamos uma penalização de pagar um custo a mais por esta gestão errada e pelo modelo errado do setor elétrico.”

Fonte: Jair Sampaio

Bandidos são presos após fazerem arrastão em Alto do Rodrigues

Dois ladrões foram presos na madrugada desta terça-feira (05), após realizar arrastões de celulares e motos próximo a praça de cooper, nas adjacências do campo de vaquejada, em Alto do Rodrigues.
Segundo a Polícia Militar, durante noite e madrugada a dupla rendeu varias pessoas que usavam os aparelhos e inclusive motos. O garupa, armado com um revólver, exigia os celulares das vítimas que o encontrava nas calçadas e nos bancos da praça. Depois de roubar os aparelhos, os bandidos fugiram.
Durante os assaltos as vítimas prestaram queixa a Polícia que foi acionada pra fazerem as buscas. Por meio da descrição dos indivíduos e da moto em que estavam, os PMs conseguiram localizar a dupla já próximo a praça da criança, possivelmente tentando fuga no sentido Pendências ou Porto do Mangue.
Com os bandidos a PM recuperou vários aparelhos de celulares, e uma moto utilizada nos assaltos. 

Fonte: Luciano Seixas

Ministério Público quer que cadeia pública de Mossoró separe presos por facções

Os membros de facções criminosas que estão presos na cadeia pública Juiz Manoel Onofre de Souza, em Mossoró, devem ser mantidos em ambientes separados e adequados. É o que recomendou o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da 14ª Promotoria de Justiça da cidade. A recomendação foi publicada na edição desta terça-feira (5) do Diário Oficial do Estado (DOE).

O documento lembra que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme consta na Constituição Federal. Além disso, é função do Estado zelar pela integridade física dos presos nos estabelecimentos prisionais.

O texto da recomendação frisa que se alastrou por todo o sistema penitenciário nacional as organizações criminosas e que é sabido que na cadeia pública de Mossoró há detentos de facções rivais, que não podem ficar no mesmo ambiente.

A recomendação é dirigida ao diretor da cadeia pública. A Promotoria de Justiça deu prazo de 5 dias para que o diretor cumpra a recomendação e advertiu que o descumprimento dela ensejará a adoção das medidas cabíveis, inclusive pela via judicial.

Confira aqui a recomendação.

Fonte: Jair Sampaio

Susto: Porta de Banco explode em Jucurutu-RN

Resultado de imagem para Susto: Porta de Banco explode em JucurutuMoradores da cidade de Jucurutu na região do Seridó tiveram um grande susto na tarde desta segunda-feira(4) quando a porta de vidro da agência do Banco do Brasil explodiu.

No momento ninguém soube explicar o que teria provocado a explosão, mas o fato causou muito medo para pessoas que estavam no interior da agência. Felizmente tudo não passou de um susto.

Fonte: Assis Silva

Apodi=Policia Militar prende homem e mulher suspeitos de tráfico de drogas.

Por volta das 15;30hs da tarde desta Segunda feira dia 04/09, a central de Operações da Policia Militar recebeu uma denuncia anônima informando que um indivíduo estava vindo da cidade de Mossoró com drogas pra ser entregue a uma mulher moradora da Baixa do CAIC, região periférica de Apodi.

De imediato o Tenente Júlio Batista, juntamente com o Sgt. Xavier e os Cb`s. J. Maia e Nilson, montaram uma campana no referido bairro, e por volta das 18:30, realizaram uma abordagem a um veículo suspeito que trafegava no setor, e ao ser feita uma revista minuciosa, foi encontrado com a pessoa de Kaliton Kaio de Souza Marcelino, de 18 anos de idade, natural de Mossoró, 21 pedras de crack, pesando aproximadamente 200 gramas.

Ao ser indagado sobre a droga, Kaio informou que foi contratado apenas pra levar a droga até a pessoa de Rita de Cassia, na baixa do CAIC, e ainda mostrou no seu celular, ligações da mesma, que era o destino da droga.

Diante dos indícios, os policias foram até a casa da suspeita, e lá apreenderam a quantia de 160 reais e um aparelho celular da marca samsung. Os suspeitos juntamente com todo o material apreendido foram conduzidos a delegacia de policia civil de Apodi onde foram realizado todos os procedimentos cabíveis.


Fonte: Sentinelas do Apodi

Homem residente em Itajá é alvejado e morto na RN-118 próximo ao Bico de Pato em Ipanguaçu

Na tarde de hoje, 05 de setembro, por volta das 14;hs, a polícia militar foi acionada com a informação de que um motociclista teria sido alvejado enquanto pilotava sua moto na RN-118, entre as cidade de Itajá e Ipanguaçu, já na altura do local conhecido por Bico de Pato.
Segundo informações da polícia a vítima que foi identificada por Jose Ricardo Barbosa dos Anjos, residente na cidade de Itajá, o mesmo pilotava uma moto fan de cor preta de placa MYM 0232.
Até o momento a polícia não tem informações sobre os autores deste crime.

Polícia está no local realizando os procedimentos cabíveis, já o itep foi acionado para a remoção do corpo para sede do órgão.



Fonte: Focoelho

Homem invade hospital em MT e esfaqueia paciente por ciúmes da ex-namorada

Homem invadiu hospital de Confresa e esfaqueou paciente por ciúmes da ex-namorada (Foto: Agência da Notícia)
Um paciente, de 26 anos, foi esfaqueado nessa segunda-feira (4) enquanto estava na sala de emergência do Hospital Municipal de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Militar, um homem, identificado como Marcos Borges Rocha, de 22 anos, esfaqueou a vítima, Reginaldo Silva Conceição, depois de um desentendimento na cidade. Reginaldo foi socorrido e levado ao hospital. Marcos invadiu a unidade, esfaqueou a vítima novamente e fugiu.
O crime, conforme a Polícia Civil, seria motivado por ciúmes, já que Reginaldo namora a ex-mulher de Marcos.
Segundo a PM, o primeiro esfaqueamento ocorreu na Avenida Industrial, no Bairro Setor Babinski, em Confresa, de onde os policiais foram chamados. Momentos depois dessa primeira ligação de socorro, a polícia recebeu outro chamado dizendo que a vítima foi esfaqueada novamente no hospital.
Testemunhas disseram à PM que Marcos foi até a unidade hospitalar e se passou por um sobrinho da vítima, sendo barrado pelos médicos. Mesmo sem autorização, o suspeito aproveitou o momento em que um paciente era retirado e invadiu a sala de emergência. Reginaldo foi esfaqueado novamente por Marcos, que fugiu em seguida.
O suspeito foi encontrado pilotando uma motocicleta na cidade e acabou preso em flagrante. Na mochila dele os policiais apreenderam uma faca, ainda suja de sangue, que foi usada na tentativa de homicídio. Ele confessou o crime e foi levado para a delegacia da Polícia Civil.
Prisão
De acordo com o delegado de Confresa, André Rigonato, Marcos foi encaminhado para audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida pela Justiça para prisão preventiva. O suspeito foi levado para a Cadeia Pública de Porto Alegre do Norte, a 1.143 km da capital.
“Ele ficou em silêncio durante o depoimento. Preliminarmente [se soube] que ele [Marcos] teve um relacionamento com uma mulher [namorada de Reginaldo]. A vítima o procurou no local de trabalho onde teria ocorrido uma agressão. Marcos foi atrás e o esfaqueou, inclusive mentiu que seria um familiar para poder entrar no hospital”, disse o delegado ao G1.

Os médicos que atenderam Reginaldo disseram à polícia que a vítima foi esfaqueada, na primeira vez, com dois golpes. Já no segundo ataque o paciente levou entre três a quatro facadas.
“Ele passou por cirurgia e não corre risco. Eu entendi esse crime como homicídio privilegiado qualificado. Foi uma questão de ciúmes”, afirmou Rigonato.

Fonte: G1

Polícia encontra corpos de mulher e menino esquartejados em Novo Hamburgo

Corpos estavam em caixa de papelão e sacos plásticos em matagal em Novo Hamburgo (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Os corpos de uma mulher adulta e de um menino foram encontrados esquartejados em um matagal em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Uma pessoa que passava pela Rua Porto das Tranqueiras, no bairro Lomba Grande, na manhã de segunda-feira (4), desconfiou de sacos plásticos e caixas de papelão e acionou a polícia.
As cabeças dos corpos ainda não foram localizadas.
Conforme a Delegacia de Homicídios, o menino aparenta ter no máximo 11 anos, enquanto a idade da mulher é difícil de se estimar.
As vítimas ainda não foram identificadas, entretanto, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) já recolheu as impressões digitais. Ainda não há data para sair o resultado.
Sem a identificação, a polícia ainda não consegue definir uma linha de investigação específica. Por isso, nenhuma hipótese está descartada, desde acerto de contas a crime passional.
Até a manhã desta terça-feira (5), familiares das vítimas ainda não haviam procurado a delegacia.

Fonte: G1

Fachin recebe áudio da JBS que gerou revisão da delação premiada

Fachin em sessão no STF na última semana de agosto (Foto: Reprodução/TV Justiça)
O áudio que gerou a revisão do acordo de delação premiada de Joesley Batista e de outros dois executivos da JBS chegou no início da tarde às mãos do ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal.
O ministro ouvirá o áudio à tarde e decidirá o quanto antes sobre o sigilo do material. Ele pode liberar parcial ou totalmente a divulgação do conteúdo, ou pode manter o segredo.
Em um pronunciamento nesta segunda (4), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou que os investigadores obtiveram na última quinta-feira (31) os áudios, com conteúdo que ele classificou de "gravíssimo".
Na gravação, segundo Janot, um dos donos da empresa, Joesley Batista, conversa com Ricardo Saud, diretor institucional do grupo J&F (ao qual a JBS pertence) e um dos delatores da Lava Jato. Também será investigado Francisco de Assis e Silva, advogado da empresa.
Com base nos áudios, Janot determinou investigação para apurar indícios de omissão de informações de práticas de crimes no acordo de delação premiada dos executivos do grupo.
Segundo o procurador-geral, a gravação tem diálogo entre dois colaboradores "com referências indevidas à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal".
Ainda nesta semana, Joesley, Saud e Assis serão chamados a depor e esclarecer a conversa gravada. Caberá a Fachin, além de levantar o sigilo do áudio, avaliar que partes deverão ser excluídas por tratarem da vida privada e íntima de pessoas não investigadas.

Fonte: G1

'Farra dos Guardanapos' pode ter sido comemoração antecipada da vitória da Rio 2016, diz MPF

A operação Unfair Play, deflagrada na manhã desta terça-feira (5) no Rio e que investiga a compra de votos para a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016 diz que a "Farra dos guardanapos" pode ter sido comemoração antecipada da vitória da Rio-2016. “O que nós temos de informação é que Lamine Diack era um frequentador assíduo de Paris e pode ter havido (na farra dos guardanapos) uma comemoração antecipada (da vitória da Rio-2016) daqueles que mais lucraram com a Olimpíada no Brasil”, destacou a procuradora Fabiana Schneider. A Unfair Play, uma referência a "Jogo Sujo", é mais uma etapa da Lava Jato no Rio de Janeiro.
A suposta celebração ficou conhecida como "farra dos guardanapos" após uma foto, que veio a público em 2012, publicada pelo blog do ex-governador Anthony Garotinho, mostral Cabral e amigos – muitos deles hoje acusados de envolvimento em esquemas de corrupção – confraternizando em um restaurante em Paris usando guardanapos amarrados na cabeça.
A procuradora explicou a campanha eleitoral para a escolha do Rio como sede da Olimpíada e lembrou a comemoração em Paris, envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral Filho. "O Rio de Janeiro recebeu um prêmio em Paris. Foi o famoso fato que ficou conhecido, quando saíram as fotografias, como a 'farra do guardanapo'. É uma imagem em que todos vão se lembrar daquela festa, daquela comemoração que vários dos nossos, agora investigados, estavam presentes", afirmou a procuradora.
Ela ainda ressaltou que o evento aconteceu no dia 14 de setembro em Paris e que no dia 23 do mesmo mês ocorreu a primeira transferência bancária confirmada por meio de cooperação internacional da Metlock para a conta de Papa Diack, que é filho de Lamine Diack, um dos jurados da eleição que definiu o Rio como sede dos jogos.
Ainda segundo a procuradora, no dia 29 de setembro de 2009, a Matlock fez dois depósitos, um de R$ 1,5 milhão na conta de uma empresa que é de Papa Diack, e mais US$ 500 mil numa agência do Senegal. "Dessa vez, em outras agências, outros países, esses depósitos são efetivados. No dia 2 de outubro de 2009, poucos dias depois, acontece o evento na Dinamarca, em Kopenhagem, em que o Rio de Janeiro vence e ganha a posição para sediar os jogos olímpicos, mesmo tendo as piores condições dentre todos os candidatos, lembrando que Chicago tinha melhores condições tecnicamente, estaria na frente e caiu na primeira rodada", afirmou Fabiana.

Ainda de acordo com a procuradora, há informações de que membros africanos do COI "votavam em grupo”. “É possível que tenha influência ou distribuição da propina [para outros eleitores] – mais uma vez, não estou afirmando – de uma votação em grupo. Nesse momento só estamos indicando um voto por meio de um agente privado, o Arthur. Mas podem existir outros agentes privados que também podem ter transferido (dinheiro) ou comprado (votos)”.
Jean-Yves Iourguilloux, procurador francês explicou que os continentes podem votar em bloco ou em separado. Diack, hoje, é presumido inocente, só no final poderemos dizer o que aconteceu. Mas os R$ 2 milhões podem ter sido não só pra comprar um voto, mas pra ter um impacto muito maior”, afirmou.

Carlos Arthur Nuzman na sede da PF (Foto: Reprodução/GloboNews)
Carlos Arthur Nuzman na sede da PF (Foto: Reprodução/GloboNews)

Durante a operação, na manhã desta terça, os policiais federais prenderam Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia de Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur, ex-dono da empresa Facility, que ainda é procurado pelos agentes. Os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Rio 2016.
O advogado de defesa de Carlos Nuzman afirmou que o cliente não cometeu ilegalidades. "Vou examinar o processo e daremos as explicações. Ele está tranquilo e sereno", afirmou o advogado Sergio Mazzillo, garantindo que "nenhuma irregularidade foi cometida". O G1 ainda não conseguiu contato com as defesas de Arthur e de Elaine.

O COI afirmou, em nota, que está colaborando com as investigações e que tem total interesse que o assunto seja esclarecido. O COB, o comitê organizador dos jogos e a defesa de Sérgio Cabral ainda não se pronunciaram.
De acordo com as investigações, Sérgio Cabral recebeu, por meio de um banco em Antigua e Barbuda, mais de US$ 10 milhões. "A empresa [de Arthur] abriu uma conta no mesmo banco com Renato Chebar, principal operador financeiro de Cabral. Passo seguinte foi uma procuração que deu poderes a Renato Chebar para movimentar a conta de Arthur. Em posse dessa procuração, passou a movimentar para suas próprias contas bancárias que pertenciam, de fato, a Sérgio Cabral”, explicou Eduardo El Hage, procurador do Ministério Público Federal.
Por quebra de e-mails trocados entre os sócios, o MPF descobriu que o Arthur pretendia se mudar para o Uruguai. Como há suspeitas de que o presidente do COB tenha nacionalidade russa, ele está proibido de se ausentar do país e deverá entregar todos os passaportes que possuir.
As investigações encontraram indícios de que Nuzman teve participação na compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os jogos e que teria sido o responsável por interligar corruptos e corruptores.

Agentes deixaram a casa de Nuzman carregando malotes por volta das 9h30 desta terça  (Foto: Henrique Coelho / G1)
Agentes deixaram a casa de Nuzman carregando malotes por volta das 9h30 desta terça (Foto: Henrique Coelho / G1)

Os agentes encontraram indícios de que Nuzman teve participação na compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os jogos e que teria sido o responsável por interligar corruptos e corruptores.
De acordo com as investigações, um dos votos foi comprado de Lamine Diack – então presidente da Federação Internacional de Atletismo e então membro do Comitê Olímpico Internacional –, por meio de seu filho, Papa Massata Diack. Ou seja, o dinheiro da compra de votos de Lamine Diack foi pago através de Papa Diack.
“Investigação apurou o pagamento de propina em troca de contratos com Governo do Estado, de terceirização. Os pagamentos teriam sido feitos tanto em espécie ou por celebração de contratos fictícios, além de pagamento de despesas pessoais”, explicou Frederico Skora, delegado da Polícia Federal.
Principais pontos da investigação:
A Justiça francesa investiga denúncia de compra de votos na escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.
A suspeita é que um dos votos comprados é o de Lamine Diack, então membro do Comitê Olímpico Internacional.
Segundo o MPF, o dinheiro para a compra do voto de Lamine saiu de uma empresa de Arthur Soares, o Rei Arthur.
Uma empresa de Soares transferiu US$ 2 milhões para Papa Diack, filho de Lamine.
Para o MPF, as ‘negociações’ feitas por Carlos Arthur Nuzman foram ‘essenciais’ para o repasse da propina.

Fonte: G1

Reserva de Martín Silva relata assalto: "Vi a morte de frente"

O reserva imediato de Martín Silva, Gabriel Felix, relatou em seu Instagram ter sofrido assalto na noite do último domingo, em Piedade. Segundo o jogador de 22 anos, quatro bandidos o agrediram, quebraram alguns de seus dentes e levaram seu celular.

Gabriel Felix entre Martín Silva e Jordi (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

Confira o relato abaixo:
"Ontem tive a pior sensação da minha vida, para ser sincero, eu "vi a morte de frente". Quatro bandidos, onde três desceram armados com pistolas e nos abordaram, um desses bandidos colocou a pistola na minha cabeça e foi aí que eu "vi a morte de frente". Logo não reagi e falei: "Perdi, pode levar o que quiser". O marginal mandou eu deitar no chão e desferiu um chute na lateral do meu rosto, onde eu quebrei dois dentes. Roubou meu celular e alguns pertences. Não satisfeito, no final deu outro chute na minha cabeça, onde quebrei outro dente e tive um pequeno corte no queixo.
Mas o que mais me dói e entristece é a sensação de impotência, de covardia. Por fim agradeço a Deus por ter me dado esse livramento, quero agradecer ao Vasco por todo o suporte que meu deu, aos meus empresários. Também quero agradecer aos meus amigos, que diante disso, me ajudaram. Por último, mas não menos importante, quero agradecer à minha família por todo amor e carinho".
No Vasco, a preocupação é com o lado psicológico do atleta, que, apesar do incidente, treinou normalmente nos últimos dois dias.

Gabriel Felix relata assalto sofrido no Instagram (Foto: Reprodução)
Gabriel Felix relata assalto sofrido no Instagram (Foto: Reprodução)

Fonte: Globo Esporte

Polícia Federal encontra dinheiro em apartamento que seria utilizado por Geddel

Dinheiro foi encontrado em apartamento em Salvador (Foto: Polícia Federal)
Dinheiro foi encontrado em apartamento em Salvador (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal encontrou, nesta terça-feira (5), uma grande quantidade de dinheiro em apartamento que seria utilizado por Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) em Salvador. O ex-ministro cumpre prisão domiciliar na Bahia.
A ação faz parte de investigações sobre fraudes na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013, durante o governo de Dilma Rousseff. Depois, na gestão Temer, atuou como ministro da Secretaria de Governo (veja perfil completo mais abaixo).
A polícia localizou as caixas e malas de dinheiro em imóvel que fica na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça, área nobre da capital baiana. O apartamento teria sido emprestado ao ex-ministro para que guardasse os pertences do seu pai, já falecido. Durante as investigações sobre Geddel, surgiu a suspeita de que ele estava usando o local para esconder provas de atos ilícitos e dinheiro em espécie.

Decisão da Justiça Federal que resultou em busca e apreensão no bairro da Graça, em Salvador (Foto: Reprodução)
Decisão da Justiça Federal que resultou em busca e apreensão no bairro da Graça, em Salvador (Foto: Reprodução)

A busca e apreensão no apartamento foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília. No mandado judicial, datado de 30 de agosto, consta que "há fundadas razões de que no supracitado imóvel existam elementos probatórios da prática dos crimes relacionados na manipulação de créditos e recursos realizadas na Caixa Econômica Federal". A operação desta terça foi batizada de Tesouro Perdido.

Um morador do edifício disse ao G1 que viu quando os policiais federais chegaram entre 6h e 7h desta terça-feira. Eles se dirigiram ao segundo andar do prédio.
De acordo com a polícia, os valores apreendidos serão transportados a um banco, onde será contabilizado e depositado em conta judicial.
O G1 entrou em contato com a defesa de Geddel Vieira Lima às 11h55. Por meio da assessoria, a informação é de que o advogado que representa o ex-ministro não podia falar com a reportagem no momento por estar participando de uma audiência em Brasília.

Dinheiro encontrado pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal)
Dinheiro encontrado pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal)

Prédio do apartamento supostamente usado por Geddel fica no bairro da Graça, em Salvador (Foto: Alan Oliveira/G1)
Prédio do apartamento supostamente usado por Geddel fica no bairro da Graça, em Salvador (Foto: Alan Oliveira/G1)

Réu
A Justiça Federal em Brasília aceitou, no final de agosto, denúncia da Procuradoria da República no Distrito Federal e transformou em réu o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução de justiça. Geddel foi denunciado após a Operação Cui Bono, por tentativa de atrapalhar as investigações sobre desvios no FI-FGTS, o fundo de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
De acordo com o MPF, entre 2011 e 2013, Geddel agia para beneficiar empresas com liberações de créditos e fornecia informações privilegiadas para os outros membros da quadrilha que integrava. A denúncia foi aceita pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
Em nota divulgada após a decisão da Justiça, a defesa de Geddel afirmou que: "Rechaça com veemência as fantasiosas acusações contidas na denúncia, fruto de verdadeiro devaneio e excesso acusatório. Tão logo notificado pelo juízo da 10ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, será apresentada a peça de defesa, oportunidade que demonstrará a inocorrência de qualquer ilícito e a necessidade de rejeição da inepta e inverídica acusação."

Trecho da decisão que autorizou a PF a fazer busca e apreensão em endereço atribuído a Geddel Vieira Lima (Foto: Reprodução)
Trecho da decisão que autorizou a PF a fazer busca e apreensão em endereço atribuído a Geddel Vieira Lima (Foto: Reprodução)

A denúncia
Segundo a denúncia da procuradoria, após as tratativas do operador Lúcio Funaro para fechar um acordo de delação premiada, Geddel começou a atuar para atrapalhar as negociações. O político fez contatos telefônicos constantes com a esposa de Lúcio Funaro, Raquel Albejante Pita.

Ainda segundo o MP, as investidas de Geddel foram reveladas em depoimentos dados por Lúcio Funaro e a esposa e confirmadas por meio de perícia da PF no aparelho telefônico de Raquel Pita. Entre os dias 13 de maio e 1º de julho de 2017, foram 17 ligações.
Aos investigadores, o casal também revelou ter ficado com receio de sofrer intimidações e retaliações por parte de Geddel, uma vez que o político possuía influência e poder, inclusive no primeiro escalão do governo.

Ainda segundo o MP, as investidas de Geddel foram reveladas em depoimentos dados por Lúcio Funaro e a esposa e confirmadas por meio de perícia da PF no aparelho telefônico de Raquel Pita. Entre os dias 13 de maio e 1º de julho de 2017, foram 17 ligações.
Aos investigadores, o casal também revelou ter ficado com receio de sofrer intimidações e retaliações por parte de Geddel, uma vez que o político possuía influência e poder, inclusive no primeiro escalão do governo.

 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Perfil de Geddel
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) deixou o cargo de ministro da Secretaria de Governo em novembro de 2016. Ele foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tê-lo pressionado para liberar uma obra no centro histórico de Salvador. Geddel era um dos principais responsáveis pela articulação política do governo Temer com deputados e senadores. Ele ficou no cargo por seis meses.
O peemedebista também foi ministro da Integração Nacional do governo Lula, entre 2007 e 2010, depois de ter sido crítico ferrenho do primeiro mandato do petista e defensor do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No ministério, encampou a transposição do Rio São Francisco, que prometeu efetivar em seu mandato.
Atuou como vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa entre 2011 e 2013, cargo do qual chegou a pedir exoneração pelo Twitter à então presidente Dilma Rousseff, pela possibilidade de concorrer nas eleições seguintes. Quem o convidou para o cargo foi Michel Temer. Foi derrotado por Otto Alencar (PSD) na eleição ao Senado.
Formado em administração de empresas pela Universidade de Brasília, é natural de Salvador, onde foi assessor da Casa Civil da Prefeitura entre 1988 e 1989. Em 1990, filiou-se ao PMDB, partido pelo qual foi eleito cinco vezes deputado federal.

Fonte: G1

Presidente do Barcelona critica Neymar e não fecha as portas para Coutinho

Josep María Bartomeu, presidente do Barcelona, criticou o brasileiro NeymarEm entrevista ao jornal espanhol "Mundo Deportivo", Josep Maria Bartomeu, presidente do Barcelona, criticou Neymar pela maneira com que o brasileiro se transferiu para o Paris Saint-Germain. O dirigente afirmou que o atacante não agiu da maneira correta e afirmou que a equipe será mais equilibrada sem ele. Além disso, o cartola não fechou as portas para uma possível contratação de Philippe Coutinho.

"Se um jogador quiser sair, ele tem que dizer com clareza, e aí vemos como fazemos isso. Isso dá tempo para que seu clube se prepare e busque um substituto. Nesse caso, ele não nos deu essa oportunidade. Ele e seu pai jogavam com a ambiguidade de que eles seguiam, que não tinham certeza... Ao não dizer que queria sair e entrarem no clube 222 milhões de euros (R$ 830,1 milhões), fez com que o mercado se inflacionasse", disse Bartomeu.

Falando sobre o pessimismo com que torcida e imprensa têm tratado o Barcelona, o dirigente afirmou que a equipe será mais equilibrada sem Neymar e com os reforços contratados na janela de transferências.

"A torcida verá que será uma equipe mais competitiva do que no ano passado. Claro, sem Neymar, mas com jogadores como Dembélé. Nós não teremos mais o tridente, mas teremos um maior equilíbrio em campo. Se tem visto isso muito bem com Valverde. Ele tem gerenciado muito bem a equipe com suas alterações. Acredita no modelo e no estilo do Barça e tem foco na base", declarou. 

Bartomeu ainda se disse satisfeito com os reforços contratados para a próxima temporada. O dirigente negou que esteja frustrado por não conseguir viabilizar a contratação de Coutinho a tempo, mas deixou as portas abertas para o brasileiro chegar no futuro.

"Talvez havia a necessidade de trazer mais um jogador para rodar o elenco, mas com esses preços e essa inflação, no fim se decidiu não avançar na negociação. Agora, é esperar alguns meses até a janela de janeiro e, se vermos que alguma coisa faz falta, faremos os retoques necessários", declarou o cartola, quando questionado sobre a negociação com Coutinho. Na sequência, ele despistou ao falar sobre a possibilidade de o brasileiro ser contratado em janeiro:

"Não falo sobre nomes. Veremos".

Fonte: Uol

Janot manda investigar se delatores da JBS omitiram informações e diz que benefícios do acordo podem ser cancelados

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou nesta segunda-feira (4) que determinou a abertura de investigação para apurar indícios de omissão de informações de práticas de crimes no acordo de delação premiada dos executivos do grupo J&F, controlador do frigorífico JBS. Segundo Janot, dependendo do resultado da investigação, os benefícios oferecidos no acordo de colaboração de Joesley Batista e de outros dois delatores poderão ser cancelados.
Em um pronunciamento na sede da Procuradoria Geral da República (PGR), o chefe do Ministério Público informou a jornalistas que os investigadores obtiveram na última quinta-feira (31) áudios, com conteúdo que ele classificou de "gravíssimo", nos quais um dos donos da empresa, Joesley Batista, conversa com Ricardo Saud, diretor institucional da J&F e um dos delatores da Lava Jato.
No diálogo, ocorrido no dia 17 de março, os dois conversam sobre uma suposta atuação do ex-procurador da República Marcello Miller para ajudar os executivos a fechar a delação. Na época, Miller ainda trabalhava no Ministério Público.
Saud fala ainda no áudio de uma conta corrente que tinha no Paraguai não informada no acordo de delação, fechado em maio deste ano.
A revisão da delação, destacou Janot, atinge três dos sete executivos da empresa que fecharam a delação. Além de Joesley e Saud, também será investigado Francisco de Assis e Silva, advogado da empresa.
"Determinei hoje [segunda] a abertura de investigação para apurar indícios de omissão de informações sobre práticas de crime no processo de negociação para assinatura do acordo de delação no caso JBS. Áudios com conteúdo grave, eu diria gravíssimo, foram obtidos pelo Ministério Público Federal na semana passada, precisamente, na quinta-feira, às 19h", afirmou Janot na entrevista concedida no auditório da PGR, em Brasília.
Ainda de acordo com o procurador-geral, a análise da gravação revelou diálogo entre dois colaboradores "com referências indevidas à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo ele, a investigação poderá levar à eventual rescisão do acordo de colaboração, hipótese em que apenas os benefícios obtidos pelos delatores são anulados, mas não as provas entregues por eles:
A eventual rescisão do acordo não invalida as provas até então oferecidas. Conforme a lei que disciplina a colaboração premiada, se a culpa do colaborador ensejar a rescisão do acordo, ele perde todos ou alguns dos benefício, depende de como vamos modular isso.
"E o Estado aproveita todas as provas apresentadas pelos colaboradores. Isso é o que diz a lei e essa é a responsabilidade imposta na conduta dos colaboradores desde o momento que fazem a colaboração até o momento da conclusão dos processos penais. Ao final do processo penal, será apurada a eficácia [da colaboração]”, acrescentou Janot.
Novo áudio
Segundo Janot, o áudio foi entregue na semana passada pelos próprios delatores da JBS para complementar a delação premiada. A conversa entre Joesley e Saud teria quatro horas de duração, parte dela com “meras elucubrações”, mas que, segundo a PGR, devem ser apuradas.
O arquivo não está sob sigilo, mas será enviado antes para o ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, para análise. Ainda nesta semana, Joesley, Saud e Assis serão chamados a depor e esclarecer a conversa gravada.
Caberá ao ministro liberar o conteúdo do áudio, que deverá avaliar que partes deverão ser excluídas por tratarem da vida privada e íntima de pessoas não investigadas.
O colunista do G1 Matheus Leitão apurou que a investigação sobre a suposta omissão de informações no acordo de delação premiada deve terminar até o final do mandato de Janot à frente da PGR.
Apesar de não definir um prazo publicamente, nos bastidores investigadores afirmaram ao colunista de que tentarão elucidar os fatos até 15 de setembro, último dia útil de Janot no cargo. A nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, assume a chefia do Ministério Público no dia 18 de setembro.
O que disse a J&F
Em nota divulgada após o pronunciamento de Janot, a defesa dos delatores da J&F chamou de "interpretação precipitada" a análise do Ministério Público sobre o material entregue à PGR pelos executivos do grupo empresarial.
Os advogados disseram no comunicado que o episódio será "rapidamente" esclarecido, "assim que a gravação for melhor examinada".
"Conforme declarou a própria PGR, em nota oficial, o diálogo em questão é composto de 'meras elucubrações, sem qualquer respaldo fático'. Ou seja, apenas cogitações de hipóteses – não houve uma palavra sequer a comprometer autoridades. É verdade que ao longo do processo de decisão que levou ao acordo de colaboração, diversos profissionais foram ouvidos – mas em momento algum houve qualquer tipo de contaminação que possa comprometer o ato de boa fé dos colaboradores", complementa a nota dos delatores da J&F.
Acordo de delação
O acordo de Joesley Batista, homologado por Fachin em maio deste ano, prevê que poderá haver rescisão do ato “se o colaborador mentir ou omitir, total ou parcialmente, em relação a fatos ilícitos que praticou, participou ou tem conhecimento”.
Outra cláusula diz que, em caso de rescisão por culpa exclusiva do delator, ele “perderá automaticamente direito aos benefícios que lhe forem concedidos em virtude da cooperação com o Ministério Público Federal, permanecendo hígidas e válidas todas as provas produzidas, inclusive, depoimentos que houver prestado e documentos que houver apresentado, bem como válidos quaisquer valores pagos ou devidos a título de multa”.
Procurador da Lava Jato
Na gravação, há relato de conduta criminosa por parte do ex-procurador da República Marcelo Miller, auxiliar próximo de Janot que deixou o Ministério Público neste ano para atuar em um escritório de advocacia que atende a JBS. Posteriormente, ele foi desligado da banca.
Na PGR, ele trabalhou como auxiliar direto de Janot por três anos, inclusive, em casos ligados à Operação Lava Jato.
“Se [Miller] descumpriu a lei no exercício de suas funções, deverá pagar por isso. Não só ele, qualquer pessoa que vier a ter descumprido deverá pagar. Não há ninguém que, republicanamente, esteja a salvo da aplicação da lei”, observou o chefe do MP.
Em um comunicado divulgado durante a coletiva de Janot, a Procuradoria Geral da República informou que os novos áudios entregues pelos delatores da JBS indicam que Marcello Miller atuou na "confecção de propostas de colaboração" do acordo que viria a ser fechado entre os colaboradores e o Ministério Público Federal. Além disso, eles teriam conversado sobre ministros do Supremo.
"Consta do vasto material entregue à PGR diversos áudios, um dos quais possui cerca de quatro horas de duração, aparentemente gravado em 17 de março deste ano, e traz uma conversa entre os colaboradores Joesley Batista e Ricardo Saud. Apesar de partes do diálogo trazerem meras elucubrações, sem qualquer respaldo fático, inclusive envolvendo o Supremo Tribunal Federal e a própria Procuradoria Geral da República, há elementos que necessitam ser esclarecidos", diz trecho do comunicado da PGR.
'Não falo sobre isso'
Em seu último dia de visita oficial à China, Michel Temer foi questionado por repórteres brasileiros na manhã desta quarta (5) – noite desta segunda no horário de Brasília – sobre a investigação aberta por Janot para apurar a delação dos executivos da J&F.
Ao responder aos jornalistas, o presidente afirmou que não iria comentar o assunto e se limitou a dizer que está sereno.
"Não falo sobre isso. Realmente, eu tenho que ter a maior serenidade, como sempre tive. Respeito todas as decisões que forem tomadas pela Justiça, pela Câmara dos Deputados, pela Procuradoria Geral. Eu tenho que respeitá-las, mas não devo falar uma palavra sobre isso", declarou.

Fonte: G1

PF identifica fraudes em aposentadorias que somam R$ 10 milhões na região de Ribeirão Preto

A Polícia Federal descobriu que nos últimos quatro anos ao menos 3,5 mil aposentadorias foram pagas indevidamente pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) devido a fraudes na região de Ribeirão Preto (SP). O valor total desviado dos cofres públicos chega a R$ 10 milhões.
Na maioria dos casos, familiares recebiam os benefícios em nome dos verdadeiros favorecidos, que já haviam morrido. O delegado Guilherme Biagi diz que os investigados respondem por estelionato, cuja pena varia de um a cinco anos de prisão.
“O benefício se extingue com a morte da pessoa. Salvos os casos em que é permitido legalmente um dependente continuar recebendo. Mas, na maioria dos casos, as pessoas não têm direito a continuar com o benefício, mas vão ao banco e fazem os saques”, explica.
Biagi afirma que esse tipo de fraude é identificado quando o beneficiário não comparece à prova de vida anual, feita no banco onde a aposentadoria é sacada. Ele destaca que a pena pode ser aumentada em um terço por se tratar de crime contra entidade pública federal.

O delegado da Polícia Federal em Ribeirão Preto Guilherme Biagi (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
O delegado da Polícia Federal em Ribeirão Preto Guilherme Biagi (Foto: Maurício Glauco/EPTV)

O gerente executivo do INSS em Ribeirão, Rui Brunini Junior, diz que a Previdência também cruza os dados com os cartórios: quando uma certidão de óbito é registrada, automaticamente a aposentadoria é cancelada. Entretanto, nem sempre isso ocorre.
“Existem casos em que não houve a elaboração da certidão de óbito, ou os dados não conferem entre o sistema e a certidão de óbito, ficando assim o benefício ativo. Quando a pessoa não faz a prova de vida no banco, a gente recebe a relação”, diz.
Brunini Junior explica que também é comum a fraude de aposentadorias por invalidez. Nesse caso, o trabalhador que tem direito ao benefício retorna às atividades profissionais, mas sem registro formal, o que também constitui crime.
“Também acontece e a gente faz a apuração. Identificando que ela já tem capacidade de trabalho, vamos cobrar dela todos os valores que ela recebeu do auxílio doença”, afirma o gerente do INSS.

PF descobriu que ao menos 3,5 mil aposentadorias foram fraudadas na região de Ribeirão Preto em quatro anos (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
PF descobriu que ao menos 3,5 mil aposentadorias foram fraudadas na região de Ribeirão Preto em quatro anos (Foto: Maurício Glauco/EPTV)

Fonte: G1

Santa Catarina registra novos ataques nesta terça-feira

Santa Catarina registrou novos ataques entre a noite de segunda (4) e a madrugada desta terça-feira (5). Delegacias e casas de policiais foram alvo de criminosos em Palhoça e Joinville. Um suspeito foi detido. Desde quinta-feira (31) são mais de 45 ataques em 20 cidades do estado.
Palhoça
Segundo a Polícia Civil, um homem foi detido em flagrante suspeito de jogar um artefato explosivo na delegacia do bairro Pinheira por volta das 4h. Os bombeiros foram acionados e controlaram as chamas, que não causaram muitos danos no local.
O homem foi detido pela Polícia Militar e levado para a Delegacia de Polícia de Palhoça.
Já no bairro Brejaru, por volta das 22h de segunda-feira, a casa de um policial da reserva da PM foi alvo de tiros. Ninguém ficou ferido.
Joinville
Em Joinville, na região Norte, a casa de um policial militar também foi alvejada por volta das 23h de segunda. Conforme mostrou o Bom dia Santa Catarina, foram 11 disparos feitos contra a casa do PM, na Zona Sul da cidade. A família dele estava em casa, mas ninguém se feriu.
A delegacia de polícia do bairro Morro do Meio foi alvo de disparos por volta das 22h. Até a publicação desta notícia, as Polícias Civil e Militar não informaram quantos disparos, se havia suspeitos, nem outros detalhes da ocorrência.

Ônibus que levava estudantes ficou destruído em Itajaí na sexta-feira (Foto: Programa Bruno Peres/Divulgação)
Ônibus que levava estudantes ficou destruído em Itajaí na sexta-feira (Foto: Programa Bruno Peres/Divulgação)

Mais de 40 ações registradas
Desde a última quinta (31), bases da PM, delegacias, órgãos estaduais e municipais e casas de policiais foram atingidos em ao menos 20 cidades.
A Polícia Militar informou que, desde quinta, quando teve início a Operação Mão Forte, 95 pessoas foram presas ou apreendidas, em operações simultâneas que têm envolvido 3 mil policiais. "Não existe previsão de término da operação", informou o comando geral, em nota.
Na semana passada, dois policiais também foram mortos, em Camboriú e Joinville.
O secretário adjunto de Segurança Pública de Santa Catarina, Aldo Pinheiro D'Ávila, afirmou que os ataques "são fruto de 30 anos de diminuição dos poderes das polícias" e aumento do tráfico de drogas.

Fonte: G1

Lava Jato apura suspeita de compra de voto para escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016

A gentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal prenderam, na manhã desta terça-feira (5), Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia de Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur, ex-dono da empresa Facility, que é procurado pelos agentes. O objetivo é cumprir mandados contra suspeitos de comprar jurados da eleição da cidade sede da Olimpíada de 2016.
A operação, batizada de Unfair Play, é mais uma etapa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Em março, o jornal francês “Le Monde” havia denunciado que, três dias antes da escolha da cidade, houve pagamento de propina a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional.
Por volta das 6h, os agentes chegaram à casa de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, para cumprir mandados de busca. Os agentes permaneceram no local por cerca de 3h30. Também foram realizadas buscas na sede do COB. Às 10h15h, ele chegou à sede da PF para prestar depoimento.
Por quebra de e-mails trocados entre os sócios, o MPF descobriu que o Arthur pretendia se mudar para o Uruguai. Como há suspeitas de que o presidente do COB tenha nacionalidade russa, ele está proibido de se ausentar do país e deverá entregar todos os passaportes que possuir.

Carlos Nuzman deixou sua casa no Leblon por volta da 9h30 (Foto: Henrique Coelho / G1)
Carlos Nuzman deixou sua casa no Leblon por volta da 9h30 (Foto: Henrique Coelho / G1)

As investigações encontraram indícios de que Nuzman teve participação na compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os jogos e que teria sido o responsável por interligar corruptos e corruptores.
De acordo com as investigações, um dos votos foi comprado de Lamine Diack – então presidente da Federação Internacional de Atletismo e então membro do Comitê Olímpico Internacional –, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.

Agentes deixaram a casa de Nuzman carregando malotes por volta das 9h30 desta terça  (Foto: Henrique Coelho / G1)
Agentes deixaram a casa de Nuzman carregando malotes por volta das 9h30 desta terça (Foto: Henrique Coelho / G1)

Principais pontos da investigação:
A Justiça francesa investiga denúncia de compra de votos na escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.
A suspeita é que um dos votos comprados é o de Lamine Diack, então membro do Comitê Olímpico Internacional.
Segundo o MPF, o dinheiro para a compra do voto de Lamine saiu de uma empresa de Arthur Soares, o Rei Arthur.
Uma empresa de Soares transferiu US$ 2 milhões para Papa Diack, filho de Lamine.
Para o MPF, as ‘negociações’ feitas por Carlos Arthur Nuzman foram ‘essenciais’ para o repasse da propina.
Segundo a investigação, realizada em colaboração com o Ministério Público francês, Cabral determinou que Arthur Soares realizasse pagamento de US$ 2 milhões ao ex-atleta Papa Diack, que foi um dos jurados, para obter votos para a eleição da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.

O Ministério Público das Finanças francês já vinha fazendo essa investigação da compra de votos e, por um acordo de cooperação, está trabalhando com o Ministério Público Federal do Brasil. Na manhã desta terça, há autoridades francesas acompanhando a operação na casa de Nuzman, no Leblon, na Zona Sul do Rio.
Também há um mandado de prisão preventiva contra Arthur Soares Filho, que vive em Miami, nos Estados Unidos, e pode ser preso lá. O empresário já é considerado foragido e está na Difusão Vermelha, a lista de procurados da Interpol. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio.
Também foram expedidos mandados de busca e apreensão nas empresas AS Patrimonial, Pulse Participações, Laborvida Laboratórios Farmacêuticos, LHS Barra Empreendimentos Imobiliários, Grupo Prol S.A., NZ Palestras, Conferências e Estuados Eireli. Além disso, foram bloqueados diversos bens dos envolvidos, incluindo apartamentos em área nobre do Rio de Janeiro, carros de luxo e aeronaves.
Para dar continuidade aos trabalhos, o MPF obteve na medida cautelar para realizar pedido de cooperação jurídica internacional com as Ilhas Virgens Britânicas, França e Estados Unidos, a fim de rastrear os recursos que Arthur Soares possui em nome de outras pessoas nesses países.

Segundo as investigações, o dinheiro do esquema vinha do empresário, que chegou a ter contratos que somavam milhões de reais com o governo do estado. Arthur abastecia uma conta no Caribe, que era gerenciada por um operador financeiro do grupo de Sérgio Cabral.
Ministério Público Federal (MPF) pediu o bloqueio de até R$ 1 bilhão do patrimônio de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB); do empresário Arthur Cesar Soares de Menezes Filho, o "Rei Arthur"; e de Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia do empresário. O objetivo, segundo procuradores, é reparar os danos causados pelos trio devido às proporções mundiais da acusação.

Agentes fazem buscas na casa de Carlos Nuzman no Leblon, Zona Sul do Rio (Foto: Henrique Coelho / G1 Rio)
Agentes fazem buscas na casa de Carlos Nuzman no Leblon, Zona Sul do Rio (Foto: Henrique Coelho / G1 Rio)

Elaine foi presa em casa em um prédio luxuoso em Laranjeiras, na Zona Sul. A empresa Facility, da qual ela foi sócia, possuía contratos milionários com o governo do estado na gestão de Sérgio Cabral, através do fornecimento de pessoal e de serviços.
Os procuradores descobriram que o grupo, para ter mais contratos com o governo do estado, pagava propina a Sergio Cabral a partir de uma conta na Antígua e Barbuda. O dinheiro depositado nesta conta foi usado também para pagar a compra de votos para que o Rio fosse sede da olimpíada do ano passado.
As investigações, iniciadas há nove meses, apontam que os pagamentos teriam sido efetuados tanto diretamente com a entrega de dinheiro em espécie, como por meio da celebração de contratos de prestação de serviços fictícios e também por meio do pagamento de despesas pessoais. Além disso, teriam sido realizadas transferências bancárias no exterior para contas de doleiros.
Setenta policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e onze mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na cidade do Rio de Janeiro (Leblon, Ipanema, Lagoa, Centro, São Conrado, Barra da Tijuca e Jacaré), no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e em Paris, na França. Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Agentes da PF realizam buscas na casa do presidente do COB (Foto: Henrique Coelho / G1)
Agentes da PF realizam buscas na casa do presidente do COB (Foto: Henrique Coelho / G1)

Organização criminosa internacional
De acordo com o Ministério Público, as fronteiras internacionais não limitaram a atuação da organização criminosa de Cabral. Para os procuradores, “trata-se de um esquema altamente sofisticado, que agia internacionalmente com desenvoltura e uma engenhosa e complexa relação corrupta”. Prova disso é que, para alcançar o atual estágio da investigação, o MPF teve que realizar pedidos de cooperação jurídica internacional com nada menos que quatro países diferentes: Antígua e Barbuda, França, Estados Unidos e Reino Unido.
Durante as investigações, o Ministério Público Francês colheu substancioso material para demonstrar que houve compra de votos para escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Um dos votos foi comprado de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo e então membro do Comitê Olímpico Internacional, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.
Tido como um dos maiores contratados pelo Estado do Rio de Janeiro, “Rei Arthur” tinha interesse evidente e direto na realização desse grande evento esportivo: “vultosas quantias de investimentos da União e a abertura de uma imensa janela de oportunidades para exponenciar os contratos não apenas com o Estado, mas também com o Município e com o Comitê Olímpico Rio 2016”, detalha o MPF.

Fonte: G1