Os policiais e bombeiros militares praças se reuniram em Assembleia Geral na tarde desta quarta-feira (27) para esclarecimentos sobre os últimos acontecimentos devido a Operação Segurança com Segurança, iniciada no dia 19 de dezembro. Sem deliberações, os presidentes reforçaram aos militares, e à imprensa presente, que a atitude dos profissionais de segurança não trata de uma greve e, portanto, não é uma ação ilegal.
“O que existe é uma mudança de atitude de cada policial decidida individualmente. Os policiais e bombeiros estão em busca de dignidade em seu trabalho, com condições legais e financeiras adequadas para o serviço. E, acima de tudo, pensando em um serviço de segurança de qualidade para a população”, expôs em reunião o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares (ASSPMBMRN), subtenente Eliabe Marques.
Sobre a continuidade da operação, Eliabe Marques ressaltou que não cabe à Associação “obrigar seus associados ao retorno normal das atividades”, como expedido em decisão do Tribunal de Justiça do RN neste domingo (24). No entanto, cabe ao Governo dispor de uma estrutura adequada para o trabalho, ressalta o presidente. “Temos que nos submeter à falta de condições materiais de trabalho todos os dias. Querer obrigar os profissionais a exercerem suas atividades normalmente sem estrutura, e ainda sem salário, é uma atitude análoga ao trabalho escravo”, coloca o subtenente.
Na Assembleia, estiveram presentes os presidentes das diversas Associações de Militares Estaduais Praças, como também, o presidente da Comissão Especial de Segurança Pública e Política Carcerária da OAB, Bruno Saldanha, que em sua fala corroborou o posicionamento de não haver ilegalidade na atitude dos policiais e bombeiros militares.
Fonte: Portal no Ar
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