O presidente Michel Temer disse em sua conta pessoal no Twitter que a "justiça será feita" em relação ao assassinato de Anderson Ferreira de Aguiar, de 49 anos, e do filho, de 21, na noite desta sexta-feira (8) em Brasília. O pai era um "servidor exemplar" da área de Finanças da Presidência da República, segundo Temer.
“Falei hoje com o João, filho do nosso servidor Anderson Ferreira de Aguiar e irmão do Rafael Macedo de Aguiar, barbaramente assassinados em Brasília. Transmiti à família minha solidariedade e a certeza de que a Justiça será feita. Anderson era um servidor exemplar."
O crime ocorreu dentro do condomínio Estância Quintas da Alvorada, no Jardim Botâncio, após uma discussão entre as vítimas e o vizinho, que atirou contra os dois. De acordo com a Polícia Militar, a discussão teria começado por causa de uma lixeira instalada há quatro anos entre os lotes.
Marca de sangue em portão dentro de condomínio (Foto: TV Globo/Reprodução)
Por meio de nota, a Presidência da República disse que "lamenta a perda" do funcionário e do filho dele e que a Secretaria de Administração tem prestado assistência à família. "Anderson, funcionário exemplar, sempre cumpriu corretamente com suas obrigações."
"Cabe à polícia fazer a investigação e à Justiça julgar esses bárbaros crimes."
Assassino era segurança
O homem que matou pai e filho, Roney Ramalho Sereno, de 43 anos, é membro da Federação Brasiliense de Tiro Esportivo e segurança no Ministerío Público Federal (MPF). Dentro da casa dele, a polícia encontrou um revólver, uma pistola, uma espingarda e ao menos 30 mil projéteis.
Local onde pai e filho foram mortos após briga em condomínio no DF (Foto: Arquivo Pessoal)
O G1 não conseguiu contato com a Federação Brasiliense de Tiro Esportivo. Disponível online, o regulamento interno diz que os atletas devem "rejeitar com energia qualquer tendência ou manifestação de violência, racismo, uso de drogas, estimulantes químicos desautorizados, corrupção passiva ou ativa, dentro ou fora âmbito esportivo".
Em nota, o Ministério Público Federal disse que se solidariza com as famílias das vítimas e está buscando acompanhar as investigações. O órgão disse ainda que não havia nenhuma arma sob a guarda de Sereno de propriedade do MPF.
Fonte: G1
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