domingo, dezembro 17, 2017

General norte-coreano desaparece, e Coreia do Sul fala em execução


O sumiço de um alto funcionário do governo da Coreia do Norte está chamando a atenção da imprensa internacional.

A propaganda estatal da Coreia do Norte costuma mostrar Kim Jong-un rodeado de autoridades sorridentes e leais. Nos últimos anos, o general Hwang Pyong-so esteve sempre ao lado do ditador quando o país testou um novo míssil ou uma nova bomba atômica. O departamento chefiado pelo general tem a missão de manter o alinhamento e a obediência absoluta do exército ao ditador. Mas o general sumiu. Foi visto em público pela última vez no começo de outubro.

Esta semana, Kim Jong-un reuniu a cúpula militar do governo numa conferência da indústria armamentista. A presença do general seria óbvia num evento como esse. Mas ele não estava lá.

A inteligência sul-coreana, que monitora o governo do país vizinho, já tinha descoberto que o general estava sofrendo algum tipo de punição. Agora, acredita que ele tenha sido executado.

Hwang Pyong-so pode ter sido vítima de uma disputa de poder dentro do governo. Outro alto oficial teria liderado uma investigação sobre o general e descoberto que ele praticou corrupção.

Em 2013, o governo norte-coreano executou o tio de Kim Jong-un por traição. Também suspeita-se que a ditadura do país tenha determinado o assassinato do meio-irmão de Kim. Ele foi morto no começo deste ano com uma arma química quando esperava um voo num aeroporto na Malásia.

A crueldade de Kim Jong-un contra pessoas próximas a ele, inclusive parentes, reforça como o ditador é perigoso e inconsequente.

Os Estados Unidos vêm liderando a pressão para que a Coreia do Norte pare os testes com mísseis e bombas atômicas. Só que, mais uma vez, o governo americano mandou mensagens contraditórias.

Esta semana, o secretário de estado, Rex Tillerson, havia dito que estava disposto a negociar com a ditadura sem impor qualquer condição. Agora, voltou e defender que a Coreia do Norte primeiro pare com as ameaças para que, só então, seja possível negociar.

Fonte: Jornal Nacional

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