O ex-prefeito opositor venezuelano Delson Guarate, que está em liberdade condicional, fugiu para a Colômbia após denunciar um complô para mandá-lo de volta à prisão.
"A partir da Colômbia quero dizer aos venezuelanos que tive que partir para defender nossa pátria. Em uma primeira oportunidade me entreguei acreditando na justiça venezuelana, mas nos demos conta que o Estado de Direito não funciona", declarou Guarate em mensagens transmitidas nas redes sociais.
O ex-prefeito do município de Mario Briceño Iragorry havia sido libertado com medidas cautelares em 4 de novembro, junto com o político venezuelano nacionalizado espanhol Yon Goicoechea.
Guarate cruzou a fronteira colombiana, como o fez, em 17 de novembro, o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, que depois seguiu para a Espanha.
Funcionários do Serviço de Inteligência (Sebin) prenderam Guarate em setembro de 2016 por suposta posse de granadas e bombas de gás lacrimogêneo.
"Novamente queriam me levar para trás das grades do Sebin, porque pensar diferente na Venezuela é crime", ressaltou o opositor.
As medidas cautelares obrigavam o ex-prefeito apresentar-se periodicamente à justiça.
Segundo a ONG venezuelana Foro Penal, no país há 275 "presos políticos". Mas o governo do presidente Nicolás Maduro assegura que "não persegue pessoas, mas crimes".
Fonte: G1
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