Uma corte criminal do Cairo sentenciou neste sábado (30) o ex-presidente egípcio Mohamed Mursi e 19 outras pessoas a três anos de prisão, e o multou em 2 milhões de libras egípcias (US$ 112.700) por insultos ao judiciário. Ainda é possível recorrer da decisão no Supremo Tribunal, o que o advogado de Mursi assegurou que irá fazer.
Outros julgados pela corte no mesmo caso, incluindo o ativista egípcio Alaa Abdel Fattah e o legislador e apresentador de televisão Tawfik Okasha, receberam multas de entre 30 mil e 1 milhão de libras egípcias.
De acordo com a agência France Presse, a maioria dos condenados é dirigente da Irmandade Muçulmana e já tinha sido condenada a penas de prisão por outros processos.
Neste julgamento aberto em 2015, estavam sendo processados por "ultraje à magistratura", depois de declarações consideradas insultos nos meios de comunicação.
Mursi, democraticamente eleito depois da revolução de 2011 no Egito, foi derrubado em meados de 2013 pelo então general Abdel Fattah al-Sisi, agora presidente, após protestos em massa contra o seu governo.
Desde que foi destituído pelo Exército, Mursi foi condenado a um total de 45 anos de prisão por dois casos: incitação à violência contra os manifestantes no final de 2012 e espionagem a favor do Catar.
Além disso, é julgado em outros dois processos após a anulação de dois veredictos contra ele: uma sentença de morte e uma à prisão perpétua.
Fonte: G1
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