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quinta-feira, dezembro 21, 2017

Correios e companhia aérea Azul anunciam criação de empresa de transporte de cargas

Foto: (Ana Clara Marinho)Os presidentes dos Correios, Guilherme Campos, e da companhia aérea Azul, David Neeleman, anunciaram nesta quarta-feira (20) uma parceria para a criação de uma empresa de transporte de cargas.

Segundo Guilherme Campos, a expectativa é que a nova empresa comece a operar em março do ano que vem e a parceria reduza o custo das mercadorias transportadas.

Campos afirmou também que a expectativa é que os gastos dos Correios com transporte aéreo, que chegam a R$ 560 milhões por ano, caiam de 35% a 40% quando a nova empresa começar a operar.

"Praticamente você não envolve recursos, está juntando aeronaves existentes com a carga dos Correios. Essa nova empresa passa a transportar com exclusividade a carga de encomendas e postais dos Correios [...] Esta operação terá custo zero para as duas empresas [Correios e Azul]", afirmou Campos.

Segundo o presidente da estatal, a participação da Azul será de 50,01% na nova companhia e a dos Correios, de 49,99%.

Guilherme Campos disse, ainda, que a Azul foi escolhida para a parceria por ser a companhia aérea que atende a mais destinos no Brasil.

Detalhes da parceria
Segundo Guilherme Campos, a criação da empresa será submetida a análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

A nova empresa será uma companhia aberta, ou seja, colocará os títulos financeiros em bolsas de valores, por exemplo.

A estimativa é que a nova companhia já comece com a demanda de 100 mil toneladas de cargas por ano (média atual de 70 mil toneladas transportadas pelos Correios mais 30 mil transportadas pela Azul).

De acordo com Campos, os Correios passam por um momento "difícil", pois houve queda na atividade postal, principal oferecida pela estatal.

"Desde que cheguei aqui [na presidência dos Correios] só levei pancada, hoje estamos vindo aqui apresentando uma parceria que é excelente para a empresa e excelente para o Brasil. A atividade postal que é o nosso monopólio está acabando não podemos esperar que a empresa definhe até a morte", disse.

Fonte: G1

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