O departamento jurídico do Corinthians projeta para o início de 2018 um acordo com a empresa Refine Comercial, que fornecia alimentação para o clube, teve contrato rescindido em 2015, entrou com ação na Justiça, venceu e deve penhorar cerca de R$ 130 mil.
O assunto ganhou destaque na terça-feira, por reportagem publicada pela "Folha de S.Paulo".
Em outubro, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos ativos financeiros do clube. A ordem partiu da juíza de direito Márcia Cardoso, da 5ª Vara Cível do Foro Regional Tatuapé. Foram bloqueados de forma online as contas bancárias do clube para pesquisa de bens. Em novembro, o advogado da empresa pediu que os bens bloqueados fossem penhorados.
Empresa fornecia refeições no Parque São Jorge (Foto: Reprodução Redes Sociais)
Advogado do Corinthians, Diógenes Mello diz que a ação não traz grandes consequências para o dia a dia do clube. Os valores bloqueados serão transferidos para uma conta em juízo. O clube, porém, ainda pode tentar recorrer em instâncias superiores.
– É um assunto administrativo que não diz respeito ao futebol. O contrato foi rescindido, a parte achou que merecia indenização, foi à Justiça, o processo foi julgado e agora temos de fazer o pagamento. Como não foi feito, pediram o bloqueio dos ativos. Isso vai bloquear nosso saldo em banco. É na faixa de R$ 130 mil, com juros e honorários. Em janeiro, o clube vai compor isso com o credor. Não afeta a vida do clube – disse Diógenes.
O contrato com a empresa de alimentação foi assinado em janeiro de 2015 e teria a duração de 24 meses. Cerca de oito meses depois, o contrato foi rescindido e o clube não topou pagar a multa por quebra de contrato. A alegação foi que o Corpo de Bombeiros exigiu a desativação do restaurante que a empresa operava. No Timão, eles forneciam refeições a funcionários e atletas da base.
Fonte: Globo Esporte
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