A Polícia Civil prendeu na quarta-feira (1º) o presidente afastado da Câmara Municipal de Inhumas, vereador Gleiton Luiz Roque (PTB), e o assessor de comunicação da Casa, Carlos Alberto de Oliveira Filho, pela suspeita de tráfico de drogas. Segundo a investigação, eles vendiam ecstasy por meio de aplicativos de celular.
O G1 tenta localizar a defesa dos presos. A reportagem também tenta contato com a direção da Câmara de Inhumas, mas as ligações não foram atendidas.
A prisão do vereador e do assessor integram a terceira fase da Operação Assepsia. Segundo o delegado Humberto Teófilo, responsável pela investigação, a polícia suspeitou que Gleiton Luiz e Carlos Alberto traficavam drogas durante diligências das demais fases da operação, que apura fraudes em licitações e funcionários fantasmas na Câmara.
"“A investigação visa apurar crimes contra a administração publica, após o cumprimento de diversas medidas cautelares tanto na residência do presidente afastado quanto na Câmara, nos deparamos com provas que denotam a prática do tráfico de drogas relacionado ao presidente afastado e ao assessor de comunicação", explicou o delegado.
Vereador Gleiton Luiz Roque e o assessor Carlos Alberto de Oliveira Filho estão presos em Inhumas (Foto: Polícia Civil/ G1)
Na quarta-feira, ao fazer buscas na casa de Carlos Alberto, a equipe encontrou uma arma de fogo com numeração raspada, uma balança de precisão, porções de maconha e diversas embalagens vazias para colocar ecstasy. Por causa da pistola, ele também foi preso em flagrante por posse de arma de uso restrito.
Humberto Teófilo informou ainda que Carlos Alberto possui diversas passagens pela polícia. Além disso, já foi condenado com a 5 anos e 4 meses de prisão pelo crime de roubo a estabelecimento comercial.
Polícia apreendeu droga na casa do assessor de comunicação da Câmara de Inhumas (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)
Afastamento
Segundo o delegado, a Justiça determinou no último dia 23 de outubro o afastamento do vereador e o impedimento de exercer funções públicas pelo prazo de 180 dias. A medida também se aplicou a outros quatro membros do Poder Legislativo da cidade.
De acordo com Teófilo, há fortes indícios da existência de uma organização criminosa constituída na Câmara Municipal de Inhumas com o intuito de obter vantagens indevidas decorrentes de fraudes em licitações.
Operação prende assessor e vereador da Câmara Municipal de Inhumas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Fonte: G1
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