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sexta-feira, novembro 17, 2017

Polícia continua as buscas por vereador suspeito de homicídio

A Polícia Militar continua as buscas por Cícero Xavier Vasconcelos Netho (PSDC), vereador e presidente da Câmara Municipal de Ouro Verde de Minas, que é suspeito de assassinar um homem de 47 anos dentro de um bar na tarde de segunda-feira (14).

O carro de Cícero foi encontrado a cinco quilômetros da cidade, na casa do sogro dele, mas o vereador e a arma usada no crime ainda não foram localizados.

Testemunhas contaram à Polícia Militar que Eli Fernandes dos Santos bebia dentro de um bar quando o vereador passou de carro e retornou pouco depois, já fazendo os disparos contra vítima, que morreu no local baleado por três tiros. Autor e vítima eram vizinhos, moravam lado a lado, e as testemunhas disseram que Eli havia ameaçado os filhos pequenos do vereador.

“O rapaz que matou nunca ouvi falar nada. Eu ouvi o que morreu gritando aqui na rua [anteriormente]. Perguntei o que é e disseram: 'É o Eli xingando o Cicinho'. Xingava aqueles nomes feios, ameaçava”, contou a comerciante Maria do Perpétuo Socorro.

Um outro morador que não quis se identificar disse que a vítima já havia ameaçado e agredido diversas pessoas do município. “O rapaz que morreu aterrorizava a cidade, na rua ninguém gostava dele. Ele já 'furou' quatro pessoas que eu sei; atirou em dois. Todas as vezes era liberado logo após”.

A PM confirmou que a vítima tinha histórico de passagens policiais por ameaça, agressão e lesão corporal. Segundo o tenente Edvan Ribeiro, a Polícia Civil vai investigar se a motivação do crime está relacionada a ameaça que a vítima teria feito.

Família pede prisão do autor

O irmão de Eli, Esdras Fernandes dos Santos diz que espera que o vereador seja preso e pague pelo crime.

“A única coisa que estamos querendo é que faça justiça, que ele seja preso e pague pelo crime dele. Nós não vamos colocar nossas mãos nisso não, vamos colocar nas mãos de Deus. Ele tirou a vida de uma pessoa doente, aposentado como louco, que tinha problema, tomava remédio controlado. E aí aconteceu essa tragédia”, lamentou.

O corpo de Eli Fernandes dos Santos foi velado em uma igreja ao lado da Câmara Municipal da cidade.

Fonte: G1

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