Em um encontro realizado no Palácio do Planalto na quinta-feira, 16 de novembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, solicitou alteração no período do horário de verão. O pedido, apontado em ofício, busca garantir que os diferentes fusos horários existentes no país, acentuados pela mudança de ponteiros, não atrasem a apuração dos votos e divulgação dos resultados das eleições.
No documento, Mendes explica a necessidade de reajustar o período do horário de verão, de modo que ele inicie após o segundo turno das eleições gerais do ano que vem. O ofício foi entregue ao presidente da República, Michel Temer.
Pelo Código Eleitoral, o primeiro turno deve ser das 8 às 17 horas do primeiro domingo do mês de outubro, e o segundo turno, no mesmo horário do último domingo do mesmo mês. Ocorre que, devido aos quatro fusos horários observados no país, a votação não se inicia nem se encerra de modo concomitante em todo o território nacional.
A diferença fica ainda mais acentuada pelo horário de verão. Por exemplo, as urnas no Acre são fechadas três horas depois da contagem de votos já ter sido iniciada nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste.
No caso de eleições estaduais, esse aparente descompasso não causa problemas. Contudo, em se tratando de uma eleição geral como a do ano que vem, com votação para presidente da República, essa diferença de horário pode confundir o eleitor e provocar um aumento no número de abstenções de voto, segundo o TSE.
Identidade visual
O Tribunal Superior Eleitoral também já definiu a logomarca das eleições gerais em 2018. O slogan e escolha da combinação de cores foram embasados por uma pesquisa, realizada após as Eleições Municipais 2016. Os especialistas em comunicação verificaram que o somatório da crise social, econômica e política, estabelece um quadro de desânimo e afasta o eleitorado do debate democrático.
Diante desse contexto, o pleito de 2018 resgata o tema utilizado nas eleições de 2014 com o slogan “Vem pra Urna”. A logomarca utiliza cores da bandeira do Brasil e elementos que destacam o eleitor como agente de mudança na democracia.
Fonte: CNM
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