O empresário Eike Batista pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio no depoimento marcado para esta quarta-feira (1º) à CPI do BNDES, no Senado. Caberá ao ministro Luís Roberto Barroso analisar o caso.
A CPI foi criada em maio para apurar supostas irregularidades em financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No pedido ao STF, a defesa do empresário argumentou que ele enfrenta uma "situação jurídica delicada", que pode ser agravada se Eike for obrigado a falar.
O objetivo dos advogados do empresário é que ele possa depor como suspeito, o que lhe dá o direito de se não se autoincriminar.
Eike Batista é presidente do Grupo EBX e foi convocado pela CPI para falar sobre os mais de R$ 10 bilhões obtivos pelo grupo em empréstimos junto ao BNDES.
CPI do BNDES
A CPI foi criada após a divulgação das delações premiadas de executivos do grupo J&F, que controla a JBS.
Segundo relatos de delatores, o grupo corrompeu políticos para obter incentivos fiscais e conseguir dinheiro no BNDES e nos fundos de pensão.
Fonte: G1
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