O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, acolheu pedido do Ministério Público Federal e determinou a abertura de nova investigação contra o governador Robinson Faria, desta vez, por peculato, usura, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele já é denunciado pelo crime de obstrução à Justiça.
Em nota, o advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende Robinson, afirmou: “O Governador Robinson Faria sempre pautou a sua atividade política pela ética e correção. Está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos devidos e comprovar a lisura de seus atos”.
O governador é acusado de tentar comprar o silêncio de Rita das Mercês, delatora no âmbito da Operação Dama das Espadas, que o investiga por suposto desvio de salário de servidores da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
A ex-procuradora da Assembleia Legislativa delatou ao Ministério Público Federal supostos esquemas de desvios envolvendo a indicação de funcionários fantasmas no Legislativo potiguar. Rita disse às autoridades que o governador embolsava R$ 100 mil por dia oriundos dos salários dos funcionários que não compareciam ao trabalho.
Rita foi presa na Operação Dama de Espadas, apontada como organizadora dos esquemas de desvios na Casa. Ela ficou presa por alguns dias e acabou solta por força de habeas corpus. A servidora procurou o Ministério Público Federal para delatar os envolvidos.
Em ação controlada, a Polícia Federal flagrou tratativas e pagamentos feitos pelo assessor de Robinson Faria, Adelson Freitas dos Reis, à procuradora. O filho dela, Gustavo Villaroel também confessou ter recebido pagamentos.
Em ação controlada, a Polícia Federal flagrou tratativas e pagamentos feitos pelo assessor de Robinson Faria, Adelson Freitas dos Reis, à procuradora. O filho dela, Gustavo Villaroel também confessou ter recebido pagamentos.
“Conforme demonstram as interceptações telefônicas e ação controlada levada a efeito pela Autoridade Policial Federal o governador Robinson Mesquita de Faria associou-se a Magaly Cristina da Silva e Adelson Freitas dos Reis para o fim específico de praticar crimes de obstrução à investigação de organização criminosa”, relatou o Ministério Público Federal.
Fonte: Portal no Ar
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