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quarta-feira, novembro 15, 2017

Argentino ligado a Cristina Kirchner citado em depoimento em NY sobre propina no futebol se suicida em Lanús

O ex-funcionário do governo de Cristina Kirchner, Jorge Alejandro Delhon, se suicidou nesta terça-feira (14) em Lanús, na Grande Buenos Aires. Ele foi citado por Alejandro Burzaco, ex-executivo da empresa Torneos y Competencias, em depoimento em Nova York, que apura pagamento de propinas no futebol.
Delhon teria recebido milhões de dólares em propina, segundo Buzarco.
De acordo com a edição online do jornal “Clarín”, Delhon se jogou sobre os trilhos de um trem que viajava para o Aeroporto de Ezeiza, que passava entre as ruas 29 de Setembro e Oncativo, em Lanús.
Delhon tinha 52 anos e quatro filhos. Ele trabalhou para Cristina Kirchner em 2012.
O ex-executivo da empresa Torneos y Competencias, o argentino Alejandro Burzaco, disse em depoimento no Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York, que pagou propina para diversos altos executivos de Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) - entre eles dois ex-presidentes da CBF (José Maria Marin e Ricardo Teixeira) e o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero.
Disse também que fez parcerias com outras empresas de mídia, acrescentando que quase todas pagaram propina para cartolas - citando a TV Globo, a Media Pro (Espanha), a Fox Sports (EUA), a Televisa (Mexico) e duas empresas de intermediação - a Traffic (brasileira) e a Full Play (argentina).
O depoimento foi dado no processo em que Marin - que está em prisão domiciliar nos EUA desde 2015 - está sendo julgado ao lado de Juan Manuel Napout (ex-presidente da Conmebol e da federação paraguaia) e Manuel Burga (ex-presidente da federação peruana).

Fonte: G1

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