A defesa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, entrou nesta terça-feira (3) com um recurso contra decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que os manteve presos.
Por se tratar de um agravo, o recurso não será analisado pelo plenário do STF, mas, sim, por Gilmar Mendes.
No último dia 22 de setembro, o ministro negou pedido de liberdade movido pela defesa dos empresários.
Gilmar Mendes considerou que há risco de Joesley e Wesley Batista cometerem novos crimes se forem soltos.
A defesa dos irmãos argumenta, contudo, que não há fato novo que justifique as prisões. Diz também que eles não representam risco às investigações, que não há risco de fuga e que eles colaboram com a Justiça.
No último dia 21 de setembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou a soltura dos empresários e, diante disso, eles recorreram ao Supremo.
Pedidos de liberdade
Os pedidos de liberdade de Joesley e Wesley questionam decretos de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal em São Paulo.
Em 13 de setembro, o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal, mandou prender os empresários pela suspeita de que eles usaram informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017, antes da revelação do acordo de delação premiada.
Nos pedidos de liberdade, os advogados de Joesley e Wesley alegam que as penas pelo crime, em caso de condenação, são baixas, com "o peso legal de um roubo de galinha". Eles pediam a substituição da cadeia por medidas alternativas, como recolhimento domiciliar.
Mesmo se a liberdade fosse concedida por Gilmar Mendes, Joesley continuaria preso, por outra prisão preventiva decretada pelo ministro Edson Fachin, também do STF, pela suspeita de omissão de informações na delação premiada.
Fonte: G1
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