O parlamentar argentino Julio De Vido, ex-ministro do Planejamento Federal nas gestões Kirchner, se entregou à polícia e foi detido na tarde desta quarta-feira (25) em Buenos Aires, logo após uma votação na Câmara dos Deputados que retirou sua imunidade.
Acusado de corrupção, De Vido era considerado o homem forte dos governos de Néstor e Cristina Kirchner, sendo ministro de 2003 a 2015. Atualmente ele ocupa o cargo de deputado pela Frente para la Victoria.
Segundo o jornal argentino “La Nacion”, De Vido será transferido para o Serviço Penitenciário Federal, mas o “Clarín” afirma que ele deve passar as primeiras 48 horas de sua detenção no Hospital Penitenciário de Ezeiza.
Existiam dois pedidos de prisão preventiva contra ele, emitidos por diferentes juízes federais. O juiz Claudio Bonadio assina um pedido no qual ele é acusado de receber quase US$ 7 milhões na venda de gás líquido. Já o pedido do juiz Luis Rodríguez se refere a um caso de suposto desvio de 270 milhões de pesos em obras que não foram concluídas na mina de carvão de Rio Turbio.
Os dois magistrados alegaram que, em liberdade, o ex-ministro poderia atrapalhar o andamento das investigações.
O deputado não compareceu à sessão onde perdeu sua imunidade, mas enviou uma carta à Comissão de Assuntos Constitucionais, onde classificou o processo como “um verdadeiro escândalo jurídico”.
Ele se entregou às autoridades em sua residência, no bairro de Palermo.
Fonte: G1
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