O tenente-coronel Marcelo Granja, assessor de imprensa da Polícia Militar, revelou ao G1 a conversa que teve com o pai do aluno que abriu fogo em uma escola de Goiânia, que é major da corporação. Segundo ele, o policial - seu amigo há mais de 15 anos - ainda está profundamente abalado com o que aconteceu. A mulher dele, que também é policial, está tendo de tomar remédios após o atentado. O adolescente, de 14 anos, matou dois colegas e deixou outros quatro feridos.
"Eu liguei e falei como amigo, não como policial. Ele agradeceu e disse que está sem chão, que não imaginava uma situação dessas. Disse que não sabe como vai ser a partir de agora. Está muito transtornado e perplexo", disse.
Granja relatou ainda que no dia do atentado, sexta-feira (20), esteve como major. Eles passaram a manhã juntos em um congresso. "Por volta de 11h, nos despedimos e fomos almoçar cada um em um local. Menos de uma hora depois, fiquei sabendo. Quando cheguei à escola, ele já estava lá", conta.
O assessor informou que tanto o major quando a esposa, que também é policial e dona da arma usada pelo adolescente, serão ouvidos pela Corregedoria da PM. A oitiva deve ocorrer na próxima semana, mas ainda não há data definida.
O crime aconteceu na manhã de sexta-feira (20), no Conjunto Riviera. Além das mortes de João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos, outros quatros alunos, da mesma sala, foram baleados e estão internados.
O menor está apreendido apreendido na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). A Justiça acatou pedido do MP e determinou a internação provisória dele por 45 dias.
Fonte: G1
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