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quinta-feira, outubro 19, 2017

Advogado é achado morto dentro de casa no DF, e polícia suspeita do namorado

Entrada do Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do Distrito Federal  (Foto: Ricardo Moreira/G1)
Um advogado criminal de 67 anos foi encontrado morto, com um lençol amarrado no pescoço e um pedaço de tecido dentro da boca, dentro de casa no Distrito Federal. O crime foi descoberto nesta quarta-feira (18), depois que vizinhos procuraram a Polícia Civil reclamando de “forte cheiro podre” que vinha do apartamento da vítima. O delegado Fernando Fernandes diz que o principal suspeito do crime é o namorado do homem, de 20 anos. Ele está foragido.
“Nós acreditamos que ele tenha sido morto da madrugada de domingo para segunda, porque no domingo à noite ele chegou com o namorado, o jovem de 20 anos. E, na segunda de manhã, o namorado trancou a casa e saiu”, disse o delegado. O caso aconteceu em Ceilândia.
“Para a polícia não há dúvidas de que seja ele. Todos os indícios levam a ele como autor. Pela forma como a vítima foi morta, tudo leva a crer que foi um crime passional.”
Vizinhos relataram que o casal tinha pelo menos um ano de relacionamento. O advogado pagava a faculdade de engenharia civil e despesas pessoais do namorado, que nas últimas semanas cobrava ganhar um carro de presente. Além disso, eles teriam discutido mais de uma vez porque o rapaz queria morar junto com a vítima, que recusava a ideia.

O delegado Fernando Fernandes da 19ª DP, responsável pelo caso (Foto: TV Globo/Reprodução)
O delegado Fernando Fernandes da 19ª DP, responsável pelo caso (Foto: TV Globo/Reprodução)

“Domingo teve uma nova discussão. A vítima reclamou com familiares que esse jovem reclamava para morarem juntos, e ele não queria. Ele falava que não tinha paciência mais de morar com ninguém, que queria ter a vida dele”, completou Fernandes.
O jovem é considerado foragido e, inicialmente, vai responder por homicídio qualificado. A Polícia Civil conseguiu descobrir, durante as investigações, que o rapaz tem uma namorada há pelo menos seis meses. Ela reagiu com “surpresa”, segundo o delegado, à denúncia.
O corpo do advogado foi submetido a análises no Instituto de Medicina Legal, que só deve divulgar os resultados no próximo mês, e liberado para a família. Ainda não há previsão para velório e enterro, que podem acontecer em outra cidade, já que a vítima era de Minas Gerais.

Fonte: G1

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