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terça-feira, setembro 26, 2017

Venezuela acusa EUA de 'terrorismo psicológico' por impor restrições de viagem

O aeroporto internacional de Atlanta (Hartsfield–Jackson Airport), nos EUA (Foto: Atlantacitizen/Creative Commons)O governo da Venezuela criticou nesta segunda-feira (25) as restrições de viagem que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs a cidadãos venezuelanos por meio de um novo decreto, acusando-o de praticar "terrorismo psicológico" com este tipo de proibição.
Trump, ao renovar a lista de nações afetadas pelos vetos de viagem, manteve cinco países de maioria muçulmana e acrescentou Coreia do Norte, Chade e Venezuela, argumentando razões de segurança.
As restrições aos venezuelanos se concentraram em funcionários do governo socialista, incluindo membros do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin)​ e familiares. Quem estiver na lista não pode ingressar em solo norte-americano.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse em um comunicado que "rechaça categoricamente a decisão irracional do governo dos Estados Unidos da América de catalogar uma vez mais o nobre povo venezuelano como uma ameaça à sua segurança nacional".
"Estes tipos de listas, vale sublinhar, são incompatíveis com o direito internacional e constituem em si mesmas uma forma de terrorismo psicológico e político", acrescentou o comunicado.
A chancelaria venezuelana, que também acusou Washington de tentar "estigmatizar" a Venezuela ao incluí-los nesta lista, advertiu que estudará "todas as medidas necessárias" para se defender, sem dar maiores detalhes.
As novas restrições, que entrarão em vigor em 18 de outubro, resultaram de uma revisão do governo Trump, uma vez que as medidas impostas inicialmente foram suspensas nos tribunais e provocaram indignação internacional.
As medidas se somam às sanções financeiras que Trump já aplicou a cidadãos ligados ao governo de Caracas.

Fonte: G1

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